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Ministério da saúde lança a Campanha Nacional de Vacinação contra a gripe

A meta da campanha é levar 58 milhões de pessoas aos postos de vacinação em todo o país, até o dia 31 de maio. Gestantes e crianças são prioridade, até o dia 18 de abril.

Começou na última quarta-feira (10), a Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza em todo o país. O lançamento oficial foi feito pelo ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, em Porto Alegre (RS). A pasta pretende vacinar 58,6 milhões de pessoas, entre os dias 10 de abril e 31 de maio. Para isso, foram enviados aos estados 63,7 milhões de doses da vacina.

Até o dia 18 de abril, serão priorizadas crianças e gestantes, grupos mais vulneráveis às complicações causadas pela influenza. Neste ano, a faixa-etária do público infantil foi ampliada, de até 5 anos para até menores de 6 anos, incluindo 2,8 milhões de crianças na campanha. Neste ano, também, gestantes e crianças poderão atualizar as demais vacinas previstas na Caderneta de Vacinação.

A partir do dia 22 de abril, a vacinação contra influenza se estenderá também aos demais públicos-alvo da campanha, que são: trabalhadores de saúde; povos indígenas; puérperas (mulheres até 45 após o parto); idosos (a partir dos 60 anos); professores, pessoas portadoras de doenças crônicas e outras categorias de risco clínico, população privada de liberdade, incluindo adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medida socioeducativa, e funcionários do sistema prisional, além das gestantes e crianças de seis meses, a menores de seis anos (5 anos, 11 meses e 29 dias). O dia D de mobilização, em que postos de todo o Brasil estarão abertos, será no dia 4 de maio.

O Ministério da Saúde tem como objetivo vacinar pelo menos 90% de cada um dos grupos prioritários. A escolha dos grupos que receberão a vacina segue recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS). Essa definição também é baseada em estudos epidemiológicos e no comportamento das infecções respiratórias, que têm como principal agente os vírus da gripe. Por isso, são priorizadas as populações com maior chance de complicações e óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave.

Durante a campanha, estarão funcionando no país 41,8 mil postos de vacinação, com o envolvimento de 196,5 mil pessoas e a utilização de 21,5 mil veículos terrestres, marítimos e fluviais. A vacina produzida para 2019 teve mudança em duas das três cepas que compõem o imunobiológico, e protege contra os três subtipos do vírus da gripe que mais circularam no último ano no Hemisfério Sul, de acordo com determinação da OMS: A/Michigan/45/2015 (H1N1) pdm09; A/Switzerland/8060/2017 (H3N2); B/Colorado/06/2017 (linhagem B/Victoria/2/87). A vacina contra gripe é segura e reduz as complicações que podem produzir casos graves da doença, internações e óbitos. 

São Paulo

Em São Paulo, a expectativa da Secretaria de Estado da Saúde é imunizar 90% da população-alvo de 13,2 milhões de paulistas contra o vírus Influenza.

Considerando todo o território paulista, a meta é atingir a cobertura vacinal mínima de 90% entre os grupos prioritários, a saber: mais de 4,9 milhões de idosos (pessoas com 60 anos ou mais); aproximadamente 3 milhões de crianças com idade a partir de seis meses e menores de seis anos de idade; 1,3 milhões de profissionais de saúde; 451 mil gestantes e 74 mil puérperas (com até 45 dias após o parto), além de  pessoas com comorbidades, como asma, diabetes, imunodeprimidos e outros.

As ações serão desenvolvidas em mais de 11,4 mil postos de vacinação em todo o Estado, entre postos fixos e volantes, com a mobilização de mais de 39 mil profissionais. No dia 4 de maio, o “Dia D” de vacinação, os postos funcionarão no sábado, das 8h às 17h.

“A vacinação contra o vírus Influenza é fundamental para evitar complicações decorrentes da gripe, otites e sinusites”, explica a diretora de Imunização da Secretaria, Helena Sato.

A vacina é produzida pelo Instituto Butantan, unidade vinculada à Secretaria, que neste ano disponibilizou 64 milhões de doses ao Ministério para a realização da campanha em todo o Brasil. Segundo recomendação da OMS (Organização Mundial de Saúde), a vacina de 2019 irá prevenir a população alvo contra o vírus Influenza dos tipos A (H1N1), A (H3N2) e B.

Conforme preconiza o governo federal, somente casos de gripe grave, caracterizados como Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), independentemente do tipo, são de notificação obrigatória no país. Em 2019, até 3 de abril, foram 27 casos e nenhum óbito. No ano passado, foram notificados 2.568 casos de SRAG no Estado relacionados ao vírus Influenza, causador de gripes, e 581 óbitos. 

Etapas da campanha de 2019

Etapa 1: a partir de 10 de abril, para crianças com idade maior que 6 meses e menor que 6 anos, gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto); haverá também atualização da carteira vacinal para esses grupos;

Etapa 2: a partir do dia 22 de abril, para trabalhadores de saúde, idosos (com 60 anos ou mais), indígenas, pacientes diagnosticados com doenças crônicas, professores, e outros;

Dia D: 4 de maio, para todos os grupos do público-alvo.

Com informações da Agência Saúde (Ministério da Saúde) e da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo.

Criança com Síndrome de Down morre a espera de atendimento em hospital

Diogo Soares Carlo Carmo, de 5 anos, era um menino alegre, sorridente, que tinha Síndrome de Down, faleceu dia 28/04/2019, após esperar mais de 15 horas por atendimento no corredor do Hospital Materno Infantil, em Goiânia.

O caso que não foi considerado prioridade no hospital, recebeu uma ficha amarela que quer, dizer precisa de atendimento médico, porém sem risco. Todo o caso é um absurdo, mas podemos começar daí sendo o começo dessa tragédia, toda pessoa com alguma deficiência deve ser prioridade, no caso da Síndrome de Down isso é ainda mais delicado devido a baixa imunidade. Se deve agir com rapidez para ser resolvido ou pode se tornar algo muito grave, que foi o que aconteceu com o Diogo.

Diogo passou mal na segunda-feira (25), e os pais o levaram ao Centro de Atendimento Integral à Saúde (Cais) de Campinas. “Estava com suspeita de dengue, passaram medicação, retornou para casa”, disse Vinícius Alexandre, tio do garoto. Como o menino não melhorou, os pais o levaram na quinta-feira (28) ao HMI. A unidade estava superlotada e interna pacientes em cadeiras da sala de espera e corredores. Em uma das cadeiras, estava Diogo.

Por e-mail, a Secretaria de Estado da Saúde disse que “a criança foi atendida e permaneceu nas cadeiras com a mãe, recebendo o tratamento prescrito e aguardando vaga em leito”.

“Porém, o quadro da criança evoluiu com muita gravidade não respondendo às manobras de ressuscitação na sala de reanimação, e às 13:55 foi constatado óbito”, afirma.

A família está revoltada com a situação, uma das tias pergunta, “Quantos Diogos vão ter que morrer para que isso mude?”

Realmente é um descaso total não só com as crianças mas com todas as pessoas que passam por essa situação, onde em plena capital de Goiânia não conseguem o básico de um pronto atendimento no hospital que é referência na capital.

A diretora do hospital Rita de Cássia Leal, deu uma entrevista falando que vai continuar recebendo pacientes nessa situação, pois não pode negar atendimento para quem os procura, pois pode responder o omissão de socorro.

A morte do menino Diogo só tornou ainda mais público um problema que já está grave a um tempo, antes da morte de Diogo, no domingo (24), uma pediatra escreveu uma carta de desabafo sobre a situação do hospital. Na ocasião, havia dois médicos de plantão para consultas, partos, análise de pacientes e orientação de residentes: “Trabalhamos ininterruptamente o dia todo”.

Mesmo depois de 12 horas de plantão, a pediatra disse que não teve coragem de ir embora e deixar os pacientes. Ela também cita a situação das enfermeiras: “Enfermagem reduzida trabalhando, incansavelmente, com inúmeros medicamentos para fazer e mães para atender”.

A falta de leitos no HMI foi denunciada em outras situações por pais de pacientes que também estavam recebendo tratamento nos corredores da unidade. Mães relataram que estavam há dias com os filhos em cadeiras.

Na época, a administração do hospital informou que a superlotação ocorria por falta de especialistas na rede pública municipal. Outra razão apontada foi a política deles de não negar atendimento a quem os procura, mesmo que os casos sejam menos complexos do que os usualmente recebidos pelos médicos do local.

Também na época das denúncias, a a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) disse que planeja inaugurar uma maternidade ainda este ano para desafogar o atendimento pediátrico.

Brincar para Aprender- ”Equilíbrio”

Brincar para Aprender- ”Equilíbrio”

O que é Equilíbrio?

Equilíbrio significa harmonia, estabilidade, solidez. É o estado daquilo que se distribui de maneira proporcional.

A expressão “por em equilíbrio” significa igualar, contrabalançar. “Manter-se em equilíbrio” significa sustentar-se, aguentar-se.

No sentido figurado, equilíbrio significa prudência, moderação, comedimento, domínio de si mesmo.

Você concretiza já ouviu falar de Equilíbrio emocional.

Equilíbrio emocional é o controle total sobre os pensamentos e as ações que determinam o comportamento humano.  É a capacidade de enfrentar obstáculos e ter controle absoluto dos sentimentos e das reações.

Ter equilíbrio emocional é ter clareza e domínio para sair de situações problemáticas, para lidar com adversidades, procurando resolvê-las da melhor maneira possível, buscando meios para solucionar todo e qualquer tipo de problema, de forma pacífica. O equilíbrio emocional é extremamente importante para que sejam tomadas decisões acertadas, tanto na vida familiar, profissional etc.

Na infância a criança desenvolve as habilidades motoras que dentre elas está o equilíbrio, que quando constitui a base para varias outros fatores. 

Além do importante papel que o equilíbrio exerce na execução de funções cotidianas como andar, ficar em pé, correr e pular e principalmente na alfabetização.

Existem algumas coisas que os papais podem ter atenção e já ir corrigindo em casa mesmo como:

  • Assentar-se adequadamente numa cadeira;
  • Coordenar os movimentos da mão e dos olhos durante a escrita;
  • Escrever em linha reta, respeitando os espaços entre as linhas (reais ou imaginárias);
  • Movimentar os olhos adequadamente durante a leitura

Com as crianças que tem Síndrome de Down para o estimulo é preciso ser um pouco maior para o desenvolvimento dessa função, acompanhamento da fono para desenvolver uma escrita em linha reta é muito importante, aprendemos com a fono do Chico que para ajudar no estimulo com as crianças que tem a Síndrome de Down o ideal é usar tons claros e a criança escreve por cima e  nunca se usar a linha pontilhada para ensinar um traço.


Desenvolvimento da fala de pessoas com Síndrome de Down

A fala é a expressão oral da linguagem é nela onde se encontram as maiores dificuldades das pessoas com síndrome de Down.

Pesquisas indicam que 95% das crianças com síndrome de Down apresentam graves problemas na hora de ser compreendida por outras pessoas, esta inteligibilidade na fala das pessoas com síndrome de Down influi negativamente no desenvolvimento de sua linguagem expressiva e também na sua comunicação geral.

Sempre que possível, os bebês com síndrome de Down devem ser acompanhados por um fonoaudiólogo logo após o nascimento, pois a hipotonia torna a musculatura da face e da boca mais “molinha”, o que pode prejudicar a amamentação e, posteriormente, o seu desenvolvimento. A regularidade e o enfoque do trabalho realizado vão depender das necessidades dos pais e da criança em diferentes fases da vida.

Para estimular o desenvolvimento cognitivo e de linguagem, podem ser necessárias intervenções diferentes em cada fase da criança. No caso das crianças com síndrome de Down, a experiência clínica mostra que o desenvolvimento cognitivo é mais eficiente do que o desenvolvimento da linguagem. Além disso, durante o desenvolvimento da linguagem, as crianças começam a entender antes de conseguir se expressar com palavras, ou seja, a linguagem expressiva é mais lenta que a receptiva.

Quando comparamos fala, linguagem e comunicação perceberam que a fala é de longe a mais difícil para crianças com síndrome de Down. Elas entendem muito bem os conceitos de comunicação e linguagem e têm o desejo de comunicar-se desde pequenas. Por isso, a maioria é capaz de se expressar vários meses antes de estar apta a usar a fala.

A maioria das crianças com síndrome de Down vai progredir até usar a fala como principal sistema de comunicação. Muitas começam a utilizar espontaneamente as palavras para se comunicar entre dois e três anos, em geral, este processo é um pouco mais lento, podendo começar até os cinco anos de idade.

A audição é um fator importante na hora de falar corretamente, se não conseguirmos ser capazes de perceber os sons adequadamente fica difícil de reproduzir bem. Os ossos do crânio e da face de pessoas com síndrome de Down são menores do que o das outras pessoas e essa variação pode resultar em lábios menores, e isso acaba influenciando na forma de como reproduzem os sons. A língua também é afetada pela hipotonia que é uma flacidez muscular, e acaba ficando para fora, em alguns casos é recomendado que se fizesse uma pequena operação onde é cortado um pedacinho, para que a língua fique menor e caiba melhor dentro da boca. Estas diferenças  influenciam nas características da fala e do ritmo, e também são responsáveis pela presença de maior dificuldade para manter a pressão do ar na boca para falar, e para planejar a fala.

Brincar para Aprender- “Percepção”

Percepção é um ato ou capacidade de perceber alguma coisa baseada em vivências passadas, existem vários tipo de percepção dentre delas a visual, social e musical, além disso, existem percepções que estão ligadas ao sentido como a percepção auditiva, táctil, olfativa e gustativa. É uma função cognitiva e é o tema que vamos abordar hoje na nossa série “Brincar para Aprender”.

A percepção em psicologia e ciência cognitiva, é a função cerebral que atribui significado a sentidos sensoriais para atribuir significado ao seu meio mais especificadamente na psicologia ela é de extrema importância, por que o comportamento das pessoas é baseado em interpretação que fazem da realidade e não realidade em si. Por esse motivo a percepção do mundo é diferente para cada um. Á medida que adquirimos novos conhecimentos nossa percepção sobre as coisas podem ir mudando.

Vamos falar um pouquinho sobre alguns tipos de percepção e a importância dela em cada sentido.

Percepção Visual é interpretação de certos estímulos visuais, que a pessoa obtém algum tipo de informação através dos seus olhos, que compreende também a percepção de formas, cores, intensidade luminosa e movimentos.

Percepção Social consiste na capacidade de ver e interpretar o comportamento de outras pessoas, importante para o convívio social.

Percepção Musical  é a capacidade de reconhecer e ter a percepção do som, ritmo e melodia. A percepção musical pode incluir a identificação de acordes, de intervalos, de solfejos.

São as principais e no desenvolvimento infantil o desenvolvimento da percepção vai muito além com estímulos, já que é com base em vivências o ideal é realizar atividades que estimulem as crianças a usar os sentidos e ir trabalhando isso durante a infância toda. 


Brincar para Aprender

 A cognição nada mais é do que o processo de adquirir conhecimento, e brincando é mais fácil para a criança absorver novas informações. Desde os comportamentos mais simples até os de maior complexidade as funções cognitivas estão presentes na aquisição do conhecimento.

Hoje vamos dar uma profundidade maior a esse assunto com inicio da série “Brincar para Aprender” aqui no Down é Up, fazendo uma análise percebemos que o nosso Chico teve resultados muito legais devido ás brincadeiras com as irmãs, as sessões de fisioterapia, o contato com os coleguinhas na escola e todo esse processo acelera muito o desenvolvimento de aprendizado dele, então pensamos em aprofundarmos esse assunto e toda semana falaremos sobre um tema que é uma função cognitiva. Ao todo serão nove temas, para compartilharmos com vocês curiosidades, aprendizados e nossa experiência com o Chico sobre os temas abordados. 


E dando inicio a essa série vamos começar com o tema “Memória”.
A memória é a capacidade de adquirir, armazenar e recuperar informações, ocorre pela formação de conexões pelos neurônios ou ligações de células nervosas no cérebro. Quando captamos informações através dos órgãos  visuais são encaminhadas ao córtex visual.
As crianças possuem uma memória seleta, nos primeiros meses de vida a criança consegue evocar o memória em sentimento, como por exemplo quando chora muito e quer colo o tempo todo, isso é  porque o bebê sente o calor do corpo da mãe e isso lembra os meses que esteve na barriga e ao sentir o calor provoca uma lembrança  familiar de bem estar e o estranhamento de um novo ambiente. Já por volta de um á três anos a criança vai aumentando a sua capacidade e aos quatro anos já consegue a guardar lembranças.
Nessa fase é muito importante estimular a memória com brincadeiras, jogos de tabuleiros e brinquedos educativos. Uma boa é explorar o olfato que é  um dos cinco sentidos que está mais próximo hibocampo, que é uma das estruturas que contribui para a fixação de memórias com longa duração. Isso é muito forte porque até hoje existem coisas que nos levam a nossa infância como por exemplo um cheirinho de bolo no forno, ou um doce, até mesmo o cheirinho da casa da vovô, então explorar isso para criar lembranças e fixar na memória infantil é um método muito funcional. 
A criança com Síndrome de down tem um défcit na concentração, e precisam de série de repetição maior do que as outras crianças para que consigam memorizar algo, por isso o acompanhamento e a atenção no desenvolvimento tem que ser dobrada. Seja nos movimentos ou até nas palavras, identificação de cores, expressões e etc. Tudo é necessários fazer varias vezes para que aos poucos a criança consiga ir criando essa associação na memória. É fundamental o acompanhamento de um médico para ajudar a família e o dia-a-dia na escola e em casa conta muito também. Usar os momentos em família com brincadeiras, cores, formas e diferentes texturas ajudam a criar sentimentos para a criança conseguir guardar aquela memória mais fácil. 

 
Tivemos muita preocupação com o Chico nesse sentido então procuramos toda ajuda possível para estimular a memória, e inclusive um método muito legal é  a aula de música para ajudar no desenvolvimento cognitivo, além de divertido as repetições e contato com os sons e instrumentos desperta curiosidades e o desenvolvimento é muito eficaz.

O contato com outras crianças é essencial, principalmente para as crianças com síndrome de down, é legal estimular brincadeiras em roda, duplas, ou algo que eles jogos de tabuleiros para incentivar que os grupo se unam e todos aprendam juntos.

Fora brincar com as irmãs o Chico vem se mostrando cada vez mais ativo nas brincadeiras com os colegas, esta interagindo bastante e fica muito animado. Mas nem sempre foi assim, antes ele ficava mais distante, e com nosso apoio e das professoras ele foi aos poucos sentindo mais confiança e ficando mais a vontade nas brincadeiras.

Buscar ajuda e conversar com outras mães e trocar experiências faz muita diferença no apoio que você pode oferecer para melhorar cada vez mais o desenvolvimento da criança, todo tipo de dica é apoio é válido para conseguir atingir resultados cada vez melhor para nossas crianças.

COMO ESTIMULAR E DESENVOLVER OS SENTIDOS DOS BEBÊS COM SÍNDROME DE DOWN

Esse é um tema muito importante não só para crianças com a Síndrome de Down, como para todas as crianças. Todas as mamães e papais podem ajudar os seus bebês a desenvolverem o olfato, paladar, audição e o tato dos 6 aos 12 meses com coisas simples que temos em casa e nem se damos conta do quanto pode ajudar.Essa sempre foi uma preocupação minha após o nascimento do Chico, então desde muito cedo temos o acompanhamento da Terapeuta Ocupacional dele e utilizamos objetos com varias texturas para o estímulo, teve uma sessão que me lembro que colocamos ele em uma banheira com umas bolinhas de gel e colocamos na água e ela infla, super fresca e gelatinosa e quando ele pegava pelas mãos a bolinha escorria e isso gerava um interesse dele em tentar segurar e ficou uma brincadeira super divertida,ele amou.Em casa uso tecidos diferentes, esponjas, áreas mais ásperas, brinquedos com formas e materiais diferentes já formavam uma festa e ver que isso já ajuda a ele a ter um desenvolvimento melhor com simples atitudes é muito bom.

A criança com Síndrome de Down tem seu próprio ritmo para memorizar os movimentos, e acabam precisando de mais repetições para conseguir reproduzir, fazendo isso a criança vai ganhando uma noção maior do seu corpo e movimentos e consegue movimentar-se com mais facilidade.
Claro que tudo que falamos não substitui um acompanhamento médico, existem profissionais focados em Síndrome de Down o que ajuda muito no desenvolvimento, achamos muito importante que vocês pais procurem profissionais que você tenha confiança , então até achar procure fazer consultas com fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, psicólogos e fisioterapeutas.

Chico na Terapia Ocupacional

Tratamento auriculoterapia

Eu como já escrevi em outros posts adoro tratamentos alternativos. E lá fui eu levar o Chico para meu terapeuta fazer uma sessão de auriculoterapia. Relatei a questão da alergia respiratória dele e da agitação quando dorme. Chico deitou na maca super tranquilo e aceitou numa boa a manipulação do terapeuta. Ele colocou as sementes nos pontos dos órgãos como fígado, intestino, estômago e nas laterais da narina após ter avaliado a coloração da língua e o pulso dele. A noite Chico colocou muita secreção para fora e evacuou muito, um super detox. Acordou super bem sem o nariz estar escorrendo, sem olheiras e muito ativo.

Recomendo e afirmo a eficácia do tratamento. Claro que não podemos deixar de seguirmos as orientações do pediatra para uso de remédios e tratamentos já prescritos.

Cientistas ‘desligam’ gene que causa a Síndrome de Down

Pesquisa americana descobriu que a ação de um gene pode desativar a cópia extra que há no cromossomo 21 de pessoas com a condição

Pela primeira vez, cientistas conseguiram identificar uma maneira de neutralizar a alteração genética responsável pela Síndrome de Down. Em um estudo feito com células de cultura, “desligaram” o cromossomo extra, presente nas células de pessoas com o distúrbio. Assim, eles foram capazes de corrigir padrões anormais de crescimento celular, característicos da Síndrome de Down. A descoberta abre portas para o desenvolvimento de novos mecanismos que poderão ajudar no tratamento do distúrbio. No entanto, ainda está longe de ser colocado em prática.

SÍNDROME DE DOWN

Para conseguir isso, injetou-se o gene XIST dentro de um dos três cromossomos 21 presentes nas células-tronco dos próprios pacientes. O trabalho mostrou que o gene XIST “silenciou” os genes presentes no cromossomo dentro do qual foi inserido, e acabou por corrigir anomalias no crescimento celular características da desordem.

Pesquisas feitas até agora sobre a Síndrome de Down não haviam conseguido chegar perto de corrigir, nem mesmo em células in vitro, a trissomia no cromossomo 21. “Nossa esperança é que, para indivíduos que vivem com Síndrome de Down, esses achados iniciais abram novas portas para estudar a desordem e tragam para as pesquisas o conceito de ‘terapia cromossômica’”, diz Jeanne Lawrence, professora da Faculdade de Medicina da Universidade de Massachusetts e coordenadora do estudo. “Agora temos uma ferramenta poderosa para identificar e estudar patologias celulares e mecanismos que impactam diretamente a expressão do cromossomo 21.”

Fonte: veja.abril.com.br

Síndrome de Down: uma condição multifatorial?

Se você só conhece uma condição clínica de causa genética, garanto que é a Síndrome de Down. Em 1958 que o médico pediatra Jérôme Jean Louis Marie Lejeune descobriu que a causa é o excesso de material genético do cromossomo 21, que, quando em dose tripla (ao invés de dupla), traz como consequência um conjunto de sinais e sintomas muito amplo e de intensidade variada. Entre os sinais, destaca-se a inabilidade intelectual e a malformação cardíaca.

A idade materna ao gestar é o fator mais importante que influencia no risco de ter um filho com Síndrome de Down.

Por outro lado a qualidade e expectativa de vida aumentaram de maneira vertiginosa graças aos avanços médicos, associados a progressos importantes na inclusão dos portadores da Síndrome de Down na sociedade.

O sonho terapêutico na Síndrome de Down é ser capaz de silenciar a atividade de um dos três cromossomos 21 presente nas células dos portadores, esperando que, com isto, os genes que são desregulados não só neste como em outros cromossomos voltem à normalidade.

No cenário brasileiro, poucas têm centros de referência para o atendimento multidisciplinar que estas pessoas certamente necessitam. A falha histórica e vergonhosa de sucessivos governos brasileiros na implantação de uma política de atendimento a pacientes com doenças genéticas é minimizada com o gigantesco esforço do movimento das APAEs e de ONGs de apoio a estes pacientes. Soma-se a estes obstáculos a questão cultural, que ainda impõe enormes restrições aos indivíduos com necessidades especias, e concluímos que apesar de termos muito o que comemorar no dia de hoje, há muito que cobrar dos gestores de saúde e de educação.

Como disse Jérôme Lejeune: “É preciso dizer as coisas com clareza, mede-se a qualidade de uma civilização pelo respeito que ela tem pelos seus membros mais frágeis. Não há outros critérios de julgamento.”

Fonte:  veja.abril.com.br


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