A pauta de hoje se intercala entre diversão e aprendizado, apesar de toda diversão ser um aprendizado, esta nova proposta pedagócica da escola me chamou muita atenção.

A leitura deste ano na escola do Chico será com livros da Editora Brinque Book, com um catálogo extenso para as crianças. Cada semana será feita uma troca de livro entre os amigos de sala de aula e ele trará para casa um novo livro.

O que será fantástico para o seu desenvolvimento, pois terá o ato de compartilhar, o lúdico e criativo do contar das histórias por nós em casa, o desenvolvimento da linguagem verbal, a concentração e a imaginação que correrá livre. Esses são pontos importantes para o desenvolvimento das crianças especiais, com síndrome de Down e as que tem um atraso cognitivo, uma perda de concentração e muitas vezes atraso na linguagem verbal. Claro, que cada criança tem seu tempo de desenvolvimento.

Os livros que ele costuma ter contato tem textura, sons e muita cor que ele ama, o Chico se diverte muito lendo o que é ótimo pra que ele evolua cada vez mais. Abaixo vocês conseguirão ver os livrinhos do Chico, esses que trabalham muito o desenvolvimento cognitivo dele.

A mamãe do Chico, Thaíssa, me convidou para escrever sobre a Volta às aulas, já que sou diretora pedagógica da escola dele.

Fiquei pensando sob qual ponto de vista escrever: da criança, da família ou da escola? Acreditando que nada acontece isoladamente, resolvi compartilhar com os leitores, como acontece de fato a “Volta às aulas” em uma escola de educação infantil inclusiva.

Os textos técnicos para orientação da equipe sobre adaptação são importantes, sim, mas não é somente a leitura desses textos que conta na hora do planejamento. Tem também muita conversa! A equipe se reúne dias antes do início das aulas e já começa a tecer os primeiros fios das relações interpessoais. É importante que todos estejam com vontade de voltar ao espaço e rever as pessoas, com as quais passarão boa parte de seus dias.

Então, esses fios têm que ter um ingrediente fundamental: o afeto! Gostar de estar onde e com quem nos relacionamos é essencial para que estejamos felizes e, portanto, prontos para dar e receber afeto de nossos pequenos.

Daí, alguém dirá, que todo educador gosta de crianças. Mas, “gostar de crianças” é um dos fios, porque é preciso muito mais do que isso. É preciso ir além, porque junto com a criança vem a família, cada uma com seu modo de vida, seus valores e cultura. Junto com a criança e a família conta também a filosofia da escola, que o professor precisa se identificar para que as relações fluam de forma que todos estejam envolvidos no processo.

Do ponto de vista da família, a escola é o local onde a criança irá passar parte de sua vida e, as pessoas que ali trabalham, são as que a substituem e ampliam as relações sociais das crianças. O espaço, os professores e seus colaboradores passam a fazer parte da história de vida e da formação desta pequena criança. E isso não é pouco!

Todos os adultos envolvidos, família e equipe escolar, trabalham para que as crianças estejam, primeiramente, felizes.

As crianças precisam de limites, regras de convivência e sabem que aqueles que os educam, também os amam. As crianças confiam nos adultos que fazem parte de sua educação. Então, eu entendo que ser feliz é acima de tudo – confiar. E não, como alguns acreditam, permitir que as crianças consigam tudo aquilo que desejam.

Voltamos aos fios. Planejar espaço adequado e atividades interessantes, mas junto com eles, a alegria de trocar informações sobre as crianças e suas famílias, antes mesmo que elas cheguem à escola, é de uma riqueza afetiva muito significativa para todos os envolvidos.

Chegou o grande dia: a volta às aulas ou o primeiro dia de aula. Os pais estão ansiosos, os professores estão ansiosos, as crianças estão ansiosas… o portão de entrada se abre com o sorriso do porteiro, o sorriso da recepcionista, o sorriso dos assistentes, o sorriso dos professores, o sorriso dos diretores…

“Olha lá, quem está me esperando! Meus amigos, outras crianças, meus lápis de cor, minha massinha, meus livros e brinquedos… Estão todos tão felizes em me reencontrar! Um abraço, um beijo e agora é hora de brincar e se divertir!”

Você sabe definitivamente qual é a importância da inclusão escolar? O Chico já estuda em uma escola inclusiva, chama Ápice e ao longo do texto vocês vão conhecer um pouco sobre ela.

A idéia do texto, do blog, e dos nossos projetos futuros é incluir a criança com deficiência, especialmente em noções desenvolvidas dentro das interações sociais para o desenvolvimento da criança com estimulo a aprendizagem,

Só existem benefícios na prática de inclusão social e escolar, a diversidade cultural tem como objetivo mostrar que ao aprender juntos, auxilia na construção da auto-estima e comunicação, afetividade, interações sociais, valores e confiança.

Bom, vamos ao mais interessante, a escola que escolhemos para o Chico. A Ápice Educação Infantil é uma escola inclusive como já havíamos dito, dentro da missão, visão e valores deles está a responsabilidade social e isso já inclui como um todo a inclusão.

Na última semana tivemos reunião de pais, o Chico está indo para o Minimaternal, e passará a ter artes as quintas e educação física as terças, todo ano eles tem uma fase de adaptação, a escola sempre nos adverte da importância da família participar com a criança dessa adaptação, o tempo? Vai de criança pra criança. Dentre as atividades permanentes dele estão, Canto onde ele socializa com outras crianças, “Chamadinha” pra que elas reconheçam seu próprio nome, trabalhando a linguagem oral e escrita, hora do conto onde aumenta o tempo da escuta, vocabulário e a criança acaba também conhecendo novas histórias e termina com música, assim eles aumentam o repertório musical, é bem completo pra uma criança de 3 pra 4 anos.

As sextas é o dia do livro, segundas dia do brinquedo, assim a criança brinca com o brinquedo de casa, mas também divide com os amiguinhos.

E com muito orgulho, Chico chega em casa esta semana com sua pasta das tarefas feitas no colégio neste segundo semestre. Orgulhoso e feliz ele se sentou na sala e fez questão de mostrar tudo, cada detalhe. Isso reforça mais uma vez o trabalho de inclusão em uma escola preparada e que acolhe todos com amor. Além de uma base pedagógica sólida e com uma equipe muito atenciosa.

Mais uma vez repito, foi a melhor escolha a entrada dele com 1 ano e 6 meses para o ensino infantil. Curtam as fotos.

No começo da semana contamos um pouco sobre a rotina dele indo para escola, você pode ler aqui.