Durante quatro meses ele passou por acompanhamento com a Dra. Maria Carolina dos Santos.
Em julho deste ano, notamos que o Chico começou a puxar a perna ao andar. Ele melhorou, então não gerou grandes preocupações. Mas, algumas semanas depois ele passou a puxar novamente. Logo marcamos uma consulta com a Dra. Patricia Salmona, pediatra que atende ele desde pequeno. Ela recomendou levá-lo ao ortopedista.
No mesmo mês o levamos ao Instituto Vita , que fica dentro do estádio do Morumbi. O Chico havia feito uma radiografia e o Dr. Breno Schor pediu uma ultrassonografia. Ele fez uma análise e diagnosticou uma sinovite transitória, que é bem comum depois de um quadro viral. A do Chico era no quadril. Algo transitório, nada grave. Ele fez o uso de medicamento anti-inflamatório.
O Dr. Breno foi um querido, fez um ótimo atendimento. O Chico repousou mais, descansou e evitou grandes esforços físicos. Nas aulas de psicomotricidade, o personal kids, Paulo Borba, que já acompanha o Chico há um bom tempo passou a trabalhar com atividades que não forçavam tanto a musculatura. A inflamação era na bacia e na coxa direita, o Chico não podia fazer atividades de alto impacto.
Logo depois, ele passou com a Dra. Maria Carolina dos Santos, reumatologista pediátrica, que fez o último diagnóstico, o de artrite reumatoide juvenil, bem comum em crianças com síndrome de Down. Para chegar ao diagnóstico, o Chico passou por uma ressonância magnética da coluna e quadril. O nome é Ressonância de articulações-sacroilíaca, ele fez no hospital. Precisou de sedação e tomou anestesia geral.
Durante esse processo, ele também fez alguns exames de sangue, como medidores de marcadores de doenças autoimunes e também um medidor de um fator genético que se chama hlba27, que é um fator genético que ele tem positivo. Com esse fator positivado, pode surgir a artrite, é uma possibilidade. O Chico desenvolveu.
O diagnóstico foi confirmado através da ressonância com contraste e exames laboratoriais como parâmetros de doenças autoimunes e o medidor, antes citado. O mais importante, ele estava fazendo acompanhamento com a pediatra, a reumatologista e o ortopedista. Também passamos com a Dra. Lúcia Campos, reumatologista pediátrica para uma segunda opinião. Foi uma indicação do Dr. Alessandro Lianza, médico cardiologista do Chico. O diagnóstico foi o mesmo.
Durante quatro meses, ele passou por acompanhamento com a Dra. Maria Carolina, reumatologista pediátrica. Ele usou o anti-inflamatório Naproxeno e o Label – um medicamento para não ocorrer nenhum efeito no estômago. Durante o tratamento as medições de sangue foram fundamentais para ver fatores hepáticos e renais e garantir que não ocorresse nenhuma alteração.
Graças a grande rede e com as profissionais da escola que, também demonstraram bastante cuidado de acordo com o diagnóstico, deu tudo certo. A fisioterapeuta Isabelle conversou com o Paulo e também com as professoras de sala e de educação física do Colégio Pio XII. A escola se mostrou bastante aberta às adaptações necessárias.
Nesta semana, ele parou de tomar o anti-inflamatório e agora continua na psicomotricidade para trabalhar o fortalecimento muscular. Além disso, ele vai continuar a tomar Magnésio com Zinco e DHA- um ácido graxo do tipo ômega-3, fundamental para o desenvolvimento e manutenção da saúde.
Agora temos que trabalhar bastante a parte muscular, manter ele bem ativo e fortalecido para que não entre novamente em um crise inflamatória. Então, é fundamental ter acompanhamento profissional. O professor Paulo e a fisioterapeuta que ele passa, Roberta Mustacchi também conversaram durante todo esse processo. Ele passa por uma supervisão a cada seis meses com a fisioterapeuta para fazer uma avaliação completa.
Agora ele está muito bem. Os trabalhos conjuntos dos profissionais e do professor Paulo têm sido muito importantes para o fortalecimento do Chico.