Hoje, dia que todas as mulheres são homenageadas relato neste post a experiência da figura materna.

Mãe, um ser único que se transforma em mil para cuidar de suas crias. Leoa quando precisa ser forte, gata melosa, quando precisa afagar e muitos outras faces. O que afirmo é que na minha vivência como mãe precisei sim ser uma fortaleza quando descobri a síndrome e a cardiopatia do Chico. Segurei lágrimas sozinha muitas vezes para não deixar as pessoas mais abaladas com aquela realidade. Passei o último mês antes do parto rezando e atenta às suas mexidas na barriga, pois ele tinha que aguentar firme no meu ventre até que seu pulmão amadurecesse. Dia sim, dia não exames de ultra e como conseguiria se a placenta amadureceu antes do tempo? Foi com muita fé e força dia após dia. Quando ele nasceu, vi que dependia todo o tempo de mim, do meu leite, do meu amor e foram noites acordada com as mamadas que duravam mais de 1h30 minutos. Noites observando sua respiração devido à cardiopatia. E a cada dia buscava mais força, aprendi a ser mais paciente, o tempo dele seria outro, de um relógio mais calmo posso dizer. E o dia da cirurgia? Eu e ele entramos juntos na maca para o centro cirúrgico, indefeso no meu colo e escutei do médico: “Sou pai e entregarei seu filho com vida, te prometo” esse anjo cumpriu o que prometeu. Olhei para o Chico antes de sair dos meus braços e não soltei uma lágrima, eu precisava passar força e segurança para ele. Todos esses momentos estão na lembrança e hoje vejo que ser mãe, é sim se tornar uma mulher de mil faces que abre mão de tudo pelo próximo e por seus filhos, a palavra dedicação é pouco para essas guerreiras.
Muito obrigada a todos que estiverem ao meu lado nesses momentos. Marido, pais, amigos, colegas e Deus é claro.

A todas vocês mulheres guerreiras, um dia abençoado e que todos os dias sejam iluminados.

 

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