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Três anos da Maria Antonia

Hoje comemoramos os três anos da nossa caçula. A nossa Nunu. A Maria Antônia é aquela menina super independente. Ela troca de roupa cinco vezes por dia. Ao acordar, tira logo o pijama e deixa em cima da cama. Coloca a primeira roupa, depois troca por uma fantasia, trocas os acessórios e, se deixar, ela monta vários “looks” na semana.

Se maquia e não é uma produção simples, ela gasta alguns minutos só com o batom. Troca de sapato algumas vezes, mas é muito objetiva e prática. É decida e sabe o que quer. Nem parece que está completando apenas três anos.


Ela é muito carinhosa, tudo que o Chico pede, ela faz. Seu jeito é bem mais energético em comparação com os irmãos, é bem mais agitada. Sempre digo: “É uma moleca”! 😂 Ela é extremamente vaidosa, escolhe tudo o que vai usar.


Ao mesmo tempo que ela arruma boas brigas com o Chico, também o proteje bastante. O acolhe se ele chora, ajuda com a mochila se ele pede. Mas também não dá mole. Ela não gosta de drama. Se cai, logo levante e ainda diz que não dói.


Ela é desbravadora, não tem medo de nada. Quando começou a andar, com 11 meses, foi assim: não andou apenas, levantou e saiu correndo.
Ela herdou o meu ritmo. 😂
Toda a sua energia contagia.

Antonia é uma das nossas alegrias!

Te amamos ❤️❤️

Arraial da Maria Antonia

Neste final de semana fizemos um arraial para celebrar os três anos da nossa Nunu

A nossa caçula, Maria Antonia, faz aniversário no dia sete de julho, amanhã. Mas, como vamos viajar para ficar mais perto da natureza e aproveitar as férias escolares, resolvemos comemorar antes.

Neste ano, tudo foi diferente das tradicionais comemorações com a presença de vários amiguinhas e amiguinhos. Só estávamos nós da família, a babá e duas amigas. Mesmo assim, tomamos todo o cuidado para as crianças entrarem e permanecerem com segurança. Optamos em fazer assim para não gerar qualquer aglomeração.

Mesmo assim, as crianças se divertiram. Brincaram com os brinquedos tradicionais das festas juninas, pescaria, a boca do palhaço e o tomba latas. Também comeram pipoca, tortas, pão de queijo, paçoca, cocada e os docinhos de aniversário.

A decoração, brincadeiras, prendas e doces que deram todo o clima de festa junina foram feila pela Cris, da Vila Brincarte. O bolo, as pipocas doces, quiche e coxinhas deliciosas foram feitas pela Salete, da Salete Diniz Patisserie. As outras coisas como pipoca, canjica e pão de queijo foram feitas em casa. E para completar, as roupas de caipira das crianças e da mamãe foram feitas pela Coisas da Tita, que deu um toque especial à comemoração.

Arte, música e culinária

Um resumo do final de semana que foi cheio de atividades animadas.

O nosso final de semana foi agitado. As crianças tiveram experiências com três artes diferentes, a de pintar, dançar e cozinhar. Sim, aqui tudo é uma verdadeira arte!

Primeiro colocamos tudo na sala, arrumamos a mesinha, as crianças colocaram aventais e começaram a atividade de pintura. Cada um com sua folha, mas dividindo as tintas no godê e a água.

Depois foi a vez da nossa última descoberta o Tik Tok, escolhemos uma boa música e a galera começou a remexer. É sempre bom movimentar o corpo, né? Principalmente neste período de pandemia, passando tanto tempo dentro de casa.

Para aproveitar o finalzinho da tarde preparamos um delicioso bolo de cacau sem farinha de trigo. Usamos o Cacau em pó 100%, ovos, farinha de aveia e manteiga ghee. As crianças ajudaram e aproveitaram a bacia e a colher para se deliciarem, o que já é uma antiga tradição, não é mesmo?

Depois foi só saborear o bolo depois de pronto. Passou rápido, mas ele aproveitaram bem. Hoje já voltou a rotina das aulas e atividades online.

Pandemia: como estamos lidando?

Em meio à pandemia causada pelo novo coronavírus, nos unimos e nos fortalecermos enquanto família e rede.

Este cenário de pandemia é algo novo para todos nós, mas precisamos lidar com isso e refletir sobre o que estamos passando. O mais difícil é saber como se comportar diante das crianças. Aqui em casa, por exemplo, temos uma rotina. Horário de acordar, tomar café, ir as atividades e, no caso do Chico, ir às terapias, e mais tarde à escola. Depois que as aulas e atividades foram suspensas surgiu o desafio de conciliar tudo no mesmo ambiente. As crianças estão em casa, eu estou e o papai também.

O primeiro desafio foi explicar que não estão de férias e estamos em casa para não ficarmos doentes. Essa é a recomendação que muitos especialistas dão, claro que vai de acordo com a idade de cada criança. A maneira para explicar não deve ser em tom de susto e sim para informar, tudo isso numa linguagem adequada. Outro ponto é entender que a maioria das famílias estão passando por isso.

Por aqui, as reuniões de trabalham continuam, tudo online. Às vezes tem uma criança no colo, o outro quer falar e a outra participar. Risos.  Mas vejo isso como algo positivo. Somos humanos, temos filhos e isso é real. Estamos vivendo um momento onde preservar a saúde da família é o mais importante e vamos nos adaptando.

Tenho lido bastante informações e acessado muitos conteúdos. Assim como disse o pediatra responsável pelo ambulatório de prematuridade do Hospital Albert Einstein, Dr. Guilherme de Abreu, mais cedo, numa live que fizemos juntos na ONG Nosso Olhar, o momento agora é de se alimentar bem, tentar manter a mesma rotina, hidratar-se e cuidar da saúde.

Cada vez mais tenho trabalhado para o coletivo e agora é o momento para fortalecer isso. Aqui em casa, estou propondo diversas atividades para as crianças fazerem e outras que envolvam toda a família. A Campanha “Nós decidimos”, que lançamos nesta semana retrata bem isso. Chamamos as famílias para fazerem juntas. A ideia é aproveitar as nossas redes para levar informação e compartilhar ideias com muitos pais.  

A primeira experiência que tivemos em casa foi com um material da Faber Castell. Compramos a caixa de esponjas divertidas, um kit da linha ‘Creativity For Kids’. O material é ótimo para explorar o lúdico, a imaginação e deixar que eles coloquem a mão na massa. Além da diversão, as crianças aprendem as cores, as formas e trabalham com várias texturas. O material é lavável e atóxico. No kit vem as tintas guache, as esponjas e o rolinho. Com certeza ajuda no desenvolvimento deles.

A atividade foi muito bacana. As crianças desenharam, pintaram, criaram, se sujaram e foi tudo muito divertido. A tinta lavável nos tirou qualquer preocupação. Por falar em Faber Castell, a empresa está com uma iniciativa muito bacana nas redes sociais. Pensando nesse momento de ficar em casa, liberaram acesso gratuito a todos os cursos da plataforma online. Lá, há diversas opções para estimular a criatividade, para adultos e crianças. Neste link, você pode acessar os cursos e deixar a imaginação florescer!

Maria Clara completa 4 anos

Há quatro anos nossa Clara nasceu.

Nossa Maria Clara nasceu no início do verão, no dia 21, trazendo sua luz contagiante. Com sua personalidade firme e muito carinhosa, ela conquista a simpatia de todos. É muito amiga de seus irmãos. É protetora e super cuidadosa. Irradia bondade, alegria e amor. É a primeira neta menina na família do pai.

Assim como o nome do Franscisco, o nome Clara foi escolhido como forma de homenagear Santa Clara. Nascida em Assis, na Itália, ela foi a fundadora da ordem feminina franciscana, a chamada Ordem de Santa Clara. Desde cedo, ela demonstrava ser caridosa e ter respeito com os pequenos.

A nossa Clara é muito sensível, gentil e cuidadosa. Apesar de não parecer, ela é tímida. Faz amizade de forma rápida, é decidida e sabe o que quer. Ela está completando apenas quatro anos, mas é bem madura para a idade. Nunca tivemos tratamentos diferentes, mas ela tomou para si o papel de cuidar e proteger.

Ela e o Chico têm uma ligação muito grande. Sempre quando estão em alguma festa ou em outro lugar fora de casa e eles vão se alimentar, ela já avisa que o Chico não pode comer nada com corante ou tomar refrigerante. Isso é dela.

Sempre dizem que ela parece com a mamãe, até no jeito. Parando para pensar, é verdade. Ela presta muita atenção no que dizemos. E quando perguntamos onde aprendeu, ela diz: -Ué, você que diz!

A garota é festeira, neste ano, já teve o seu sexto parabéns. O primeiro na escola, com o tema Pequena Sereia, com direito a ‘look’ especial. O segundo foi uma festa antecipada no último sábado. Reunimos os amigos próximos e fizemos a festa com o tema que ela pediu ‘Barbie Rockeira’.

Ela usou ‘look’ que encomendamos no ateliê da Fabiana Sizah. Montamos minis salões de beleza para as meninas e também para os meninos. Contamos com o trabalho da equipe do Pincel mágico, que fizeram lindos camarins.

A recreação foi feita pelo Simbora Brincar. A Cozinha Flor ficou responsável pelas comidinhas gostosas e saudáveis. As fotos foram feitas pela Carol Agulha. Os doces foram produzidos pela Anna Banana doces. A ambientação foi feita pela Era uma vez. Foi um aniversário lindo!

Ontem, ela pediu para a Dija- que trabalha com a gente-, fazer mais um bolo. Desta vez, de morango. Ela usou farinha de trigo integral e açúcar demerara. Na cobertura liberamos chocolate e confetes, faz parte ser criança. Mantemos uma alimentação saudável, porém, de vez em quando deixamos eles comerem algumas guloseimas. Hoje, no aniversário oficial, as comemorações continuam…

Dia de Ação de Graças

Hoje é celebrado o Thanksgiving (Dia de Ação de Graças), data em que todos dão graças pelo ano que passou.  No Pio XII, Colégio que as crianças estudam, a coordenação mandou um bilhete aos pais explicando a celebração e convidando as famílias a participarem. A pedido da escola mandamos as crianças com roupas brancas e amarelas.

Segundo as informações passada pela escola, a origem da celebração é de 1621, quando os primeiros colonizadores americanos (pilgrims), juntamente com os índios, que os ensinaram a plantar o milho e a abóbora, comemoraram a farta colheita do ano.

Conforme o tempo foi passando a celebração ganhou ainda mais significados. Hoje, o dia é reservado para agradecimentos. As pessoas agradecem a Deus pela família, amigos e tudo conquistado. Até mesmo os momentos difíceis são compreendidos como forma de torná-las mais fortes.

A escola sugeriu também que lembrássemos a data no nosso lar, fazendo uma oração no jantar em família. Aqui, o Chico e a Maria Clara foram de branco e a Maria Antonia de branco e amarelo. Eles adoraram a ideia e se divertiram fazendo várias poses.

Sobre a data

Durante muitos anos a data ainda não era instituída como dia de feriado nacional. Em apenas em alguns estados como Nova York,  Massachusetts e Virgínia havia essa prática. Apenas em 1863, o então presidente dos Estados Unidos, Abraham Lincoln, declarou a quarta quinta-feira de novembro como o Dia Nacional de Ação de Graças.

A data sofreu uma mudança quando, em 1939, o presidente Franklin Delano Roosevelt instituiu que este dia seria celebrado na terceira semana de novembro, com um propósito de ajudar o comércio, aumentando o tempo disponível para propagandas e compras antes do Natal (na época, era considerada inapropriada a venda de produtos publicitários antes do dia de Ação de Graças).

Com estados divididos, o Congresso dos Estados Unidos, resolveu o impasse e instituiu que o Dia de Ação de Graças seria comemorado definitivamente na quinta-feira, da quarta semana de novembro, e que seria um feriado nacional.

O Dia de Ação de Graças é destinado a passar o tempo livre com a família, fazendo grandes reuniões e jantares. É também um dia em que muitas pessoas dedicam seu tempo para pensamentos religiosos, orações e missas.

Nos Estados Unidos acontecem grandes desfiles e são realizados jogos de futebol americano. O prato principal do Dia de Ação de Graças geralmente é o peru, o que dá ao Dia de Ação de Graças o apelido de “Dia do Peru” (Turkey Day). Quanto aos doces, os mais comuns na data são os cookies.

Dia de Francisco, uma data especial

Hoje, 04 de outubro, é para nós uma data que carrega uma linda história. Há seis anos fizemos uma viagem para a Itália. Lá, depois de passar por paisagens maravilhosas e cidades encantadoras, conhecemos uma que nos marcou, Assis. Nesta região nasceu São Francisco. Após a passagem pela cidade, descobri que estava grávida. Foi um momento mágico!

A gravidez foi linda, cheia de descobertas! Alguns meses depois, quando o nosso primeiro filho nasceu, demos a ele o nome de Francisco. Ele veio para transformar as nossas vidas e nos encher do sentimento mais lindo, o amor. Ele nos ensina todos os dias. Tudo o que desejamos é que assim como Francisco de Assis, ele seja admirado bela bondade com todos, pela sensibilidade e amor.

Hoje, no dia que homenageia São Francisco de Assis, celebramos esta data com os seus ensinamentos para sermos mais sensíveis, cheios de amor a Deus e a toda sua criação. E, assim como ele, também proteger e tratar os animais com delicadeza e carinho. O nosso Francisco já está com cinco anos, espalha alegria por onde passa, e junto com as irmãs nos traz todos os dias muitas realizações. Família é tudo de bom!

Ah, a nossa semana finaliza de uma forma ainda mais especial, na última segunda-feira completamos oito anos de casados. Começamos a semana comemorando o amor pela nossa família, o companheirismo, a união e encerramos da mesma forma. Viva o Chico e suas Marias!

Começaram os festejos juninos

O mês de junho chegou! Como manda a tradição com ele chegam também as festas juninas. Nesta época não faltam comidas boas. Na semana anterior, já havíamos ido na festa na escolinha da Maria Antônia, no sábado, dia 8 de junho. No último final de semana não foi diferente, foi bem agitado, teve a festa junina do Pio XII, colégio que as crianças estudam.

O Chico e a Maria Clara foram a caráter, dançaram e encontraram os amigos. A mamãe também entrou no clima, até fez a tradicional maquiagem, com pintinhas no rosto e blush na bochecha. O Chico dançou a canção do Coco e a Maria Clara, a dança do boi do Ceará. O dia foi longo e a turma não parou por aí.

Na parte da tarde fomos ao Arraial da Vila Moema. Lá, tivemos encontros incríveis com a galera do Empreendown, além da Camila que é fundadora do projeto, estavam a sua irmã, a Bia Reis, que tem um ateliê, a Debóra do Tear das Cores, a Jéssica do Bellatucci Café e outras pessoas incríveis como a atriz, Joana Mocarzel, e a modelo, Helena Nistal.

E não paramos por aí… No final do dia fomos ao salão Harmonia, sim, fomos todos! Quem cuidou de nossa madeixas foi o Cassio, que é visagista. Não precisa falar que foi um evento. O Chico como sempre ficou tranquilo, a Maria Clara adorou a hora de lavar o cabelo e a Maria Antonia estava mais séria. Amamos os cortes! No domingo fomos a uma festa e foi só descanso para os pais, e diversão para as crianças!

A Gi conta como é ser babá do Chicão e de suas irmãs

Baba há 25 anos, Girlene de Moraes começou na profissão em sua adolescência, saiu um pouco e depois voltou. Dentre as muitas coisas que já fez na vida, ela descobriu que cuidar de crianças é a sua verdadeira paixão. A Gi, como é chamada carinhosamente por todos, tem dois filhos, já adultos. Os netos não virão tão cedo, pelo menos não é uma vontade dos filhos agora, por isso ela tem as crianças como se fossem seus próprios netos.

Ela começou a trabalhar para os pais do Chicão quando a Maria Clara nasceu, a irmã do meio. A pequena tinha apenas 24 dias. (Isso já faz quase quatro anos). Quando a mamãe apresentou o Chico, a Gi contou que foi muito emocionante.

“Quando a Thaissa apresentou o Chico foi assim, impressionante. Porque ele é um garoto muito especial. Não é qualquer pessoa que enxerga esse amor tão singelo dele, tão simples. Na verdade, a especial sou eu, porque Deus me deu a oportunidade de trabalhar com ele”, contou emocionada. Para conhecer um pouco sobre essa pessoa tão especial na vida do Chico, fizemos algumas perguntas:

Down é Up: Como foi o primeiro contato? Ele se acostumou facilmente?

Girlene: Eu vim através de uma agência. A princípio, não sabia o que era a síndrome de Down. Na verdade, vim para cuidar da irmã dele. Quando cheguei, a Thaissa disse que precisaria de uma ajuda com o Chico, mas que era muito presente. Ela me apresentou a ele. Apesar de nunca ter trabalhado com crianças com síndrome de Down, já havia lido sobre. Eles são crianças normais, a única coisa que muda é o aprendizado. O dele é um pouco mais lento em relação às irmãs. Minha adaptação foi muito fácil, porque trabalhar com o Chico é muito tranquilo. Ele recebe as pessoas muito bem. Quando comecei a trabalhar com a Clara, ele mesmo já se aproximou. Eu percebia que ele queria deitar com a gente para dormir. Fiquei com um pouco de receio, porque não é toda mãe que deixa essa aproximação da criança com a babá, mas senti que com essa família não iria ter isso.

D: Você sempre ficou com as crianças no período da noite?

G: A primeira vez que vim foi para cobrir uma folga. Aí, ela (a Thaissa) me contratou para os finais de semana. Ficava com eles desde a noite de sexta-feira até a manhã da segunda-feira. Fui ganhando a confiança da família e passei a ficar à noite, e também viajava com eles. Como já tenho 51 anos pedi para diminuir a carga. Hoje fico com eles à noite, só para dormir. Dormir entre aspas. Risos. Cada um tem o seu horário de fralda, mamadeira, então acabo não dormindo, pois são três bebês para mim. Já me acostumei e gosto de trabalhar nesse horário. Já vim de outras casas que trabalhava à noite.

D: Você acompanhou a fase do desfralde e as outras, como foi?

G: Foi muito tranquilo. Eles são crianças muito tranquilas e educadas. Lógico que eles aprontam. Quando o Chico apronta, eu brigo. E quando as irmãs aprontam, brigo do mesmo jeito. Se tiver que colocar de castigo, também coloco. O Chico é muito engraçado, quando dou bronca ele diz: – “tá bom, Zi”. É muito fácil trabalhar com essa família porque eu ajudo a educar. Não sou a babá só para trocar foto, ajudo na educação. A Thaissa e o seu Alexandre permitem isso. Eu trato eles como se fossem meus netos. Eu educo, dou bronca, mas dou muito carinho também. Tanto que quando chego é uma loucura. Quando falo que não vou, é um ‘chororô’. Você percebe que a criança gosta, né? Percebo que eles têm um carinho grande por mim.

D:Como é essa questão do afeto, do carinho? Você acaba acompanhando as lições de casa, por exemplo?

G: Olha, a Thaissa é muito presente, apesar de trabalhar fora. Em questão de lição de casa, ela e o Seu Alexandre fazem questão de estar juntos. Às vezes pedem minha ajuda, mas eles fazem questão de acompanhar essa parte. Afeto, nossa não tenho palavras. É saber que Deus está ao meu lado todo o dia, pelo amor dessas crianças. É um carinho tão simples e ao mesmo tempo tão grande. Quando chega o final de semana peço sempre para a Thaissa mandar fotos. Eu sinto saudades deles. Eu nem vejo como trabalho. Vir dormir com eles é como se eu estivesse fazendo uma visita, na casa de alguém que amo muito. Tem briga para dormir comigo. Risos. Um dia é um, no outro dia o outro. A sexta-feira é o dia da cabana, então eu faço a cabana e dorme todo mundo no chão. É uma festa!

D: Percebi um pouco dessa questão educacional. Você que cria essas atividades, você pesquisa?

G: É assim, como tive dois, sempre fui muito moleca, muito bagunceira. Gosto de fazer cabana, de aprontar com eles. A Thaissa também gosta muito dessas brincadeiras. Aí combino com ela, se vai demorar ou não, e quando ela chega montamos a cabana. Estico um lençol e aí contamos histórias e inventamos um monte de coisa.

D: Como é o seu olhar sobre o Chico? Ele cresceu. Já mudou muito?

G: Então, quando eu cheguei o Chico praticamente não falava nada. Ele só tinha dois aninhos. De lá para cá a evolução foi tremenda. Ele aprendeu a andar. Todo o exercício de colocar na cadeirinha e levantar, eu também participei. Hoje ele monta frases e a gente vibra com isso, com o desenvolvimento dele. A evolução dele é cada dia melhor.

D: E a relação do Chico com as irmãs?

G: É apaixonante. Eu vejo a Clara como a chefe da gangue, ela manda e desmanda. Risos. Eu chamo eles de gangue. A Maria Antonia está indo pelo mesmo caminho. O Chico é assim: Quando ele acorda abraça todo mundo, quer beijar todo mundo. Ele vai até a cama da Clara e se ela está dormindo, ele abraça e beija. Pega a Nunu (apelido da Maria Antonia) abraça e beija. Como a altura deles é diferente, quando ele vai abraçar é pelo pescoço, a gente: – “Calma, Chico! Desaperta”. Mas assim, o carinho que ele tem por elas é maravilhoso, é de amor. O delas é diferente. É um carinho com cuidado e amor. A Clara sai e fala: – “O Chico não pode fazer isso, não pode comer aquilo”. As vezes, até brinco: – “ Vamos comer uma coisa que tenha corante, Chico?” Ela já vira e fala: – “O Chico não pode comer corante”. Ela sabe das limitações do Chico. E a Maria Antonia está no mesmo caminho. Quando a Clara bate no Chico, a Antônia interfere. Se a Antônia bate nele, a Clara interfere. Elas cuidam muito dele, e ele também cuida muito delas. Se alguém vai e tira alguma coisa da Clara, ele vem para brigar com a pessoa. São todos assim. Vejo uma união muito grande entre os três. A Thaissa deixa isso claro para eles, que são irmãos, não podem brigar. Brigou? Tem que pedir desculpas e se abraçar. Acho legal isso!

D: Tem alguma coisa que gostaria de falar?

G: O que posso falar é que foi um presente de Deus trabalhar com essa família. Passei por quatro ou cinco famílias, mas nenhuma foi igual. Tanto que falo para a Thaissa: – “Thaissa, vou me aposentar aqui”. Saindo daqui, não pretendo trabalhar para mais ninguém. É como se eu estivesse fechando o meu ciclo de babá, com chave de ouro. Agradeço a Deus pela Thaissa, pelo seu Alexandre e pelas crianças. Os avós são maravilhosos. Eu realmente caí numa família abençoada. E o Chico foi um presente na minha vida!

A história dessa família emocionou a todos nas redes sociais

A mãe do João Miguel, a Kézia, usou as redes sociais para homenagear o namorado, o Lucas, que fez aniversário ontem (28). Mal sabia ela que a postagem iria viralizar e sua conta passaria de cerca de 700 seguidores para 10 mil, em menos de 24 horas. Ela usou os ‘stories’ do Instagram para contar a história do casal de forma bem descontraída. Depois postou no ‘feed’, na conta Mamis de um cueca, dedicada ao seu filho, o João Miguel.

A história começou no dia 20 de outubro de 2012, data que eles começaram a namorar. O Lucas havia perdido um tio que tinha síndrome de Down, que era muito importante para ele. Era um amor tão forte pelo tio… Quando conversavam o Lucas até dizia que tinha o desejo de adotar uma criança com síndrome de Down. Eles eram muito jovens, ela tinha 15 e ele 17. O relacionamento não deu certo naquele momento e eles terminaram, mas a Kézia confessou que de vez em quando batia uma saudade.

Algum tempo depois… Em 2016, a Kézia engravidou em um relacionamento que não deu certo. Junto com a família ela havia decidido que iria criar o filho, seria mãe solo. Lucas sempre foi amigo e estava ali nesse momento tão especial. Ele foi a segunda pessoa a saber da gestação e era quem a levava para satisfazer os desejos de grávida.

Lucas dava atenção, a acompanhava, dava carinho, tinha muito afeto, beijava a barriga e junto à Kézia passou a amar aquele bebê que ainda nem havia nascido. Quando o grande dia chegou, o Lucas já estava de prontidão e ansioso pelo nascimento do João Miguel, que veio ao mundo ganhando um pai de coração! ♥

João Miguel foi muito bem recebido… O acaso reservava uma surpresa: o bebê nasceu com síndrome de Down. A mãe só descobriu depois dele nascer. Como ela explica tudo isso? Deus.

Em meio a frustrações e muitas coisas vividas construiu ali a sua família. Sendo tão especial para ela e o filho, foi assim que Kézia decidiu parabenizar o Lucas por mais um ano de vida. E essa história se resume em uma palavra: Amor!

Fonte: Mamis de um cueca

Fotos: Reprodução Instagram

Como descobrimos a história? Através do Razões para Acreditar.


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