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Thaissa Alvarenga

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Visitamos a Bett Educar, maior evento de educação da América Latina

Na última semana, entre os dias 15 e 17 de maio, aconteceu a Bett Educar, maior evento de educação e tecnologia da América Latina. Nós, a mamãe e o Chico, fomos convidados pela Tix Tecnologia Assistiva, uma Start-up, para conhecer o Teclado Tix. Além disso, o convite se estendeu para participarmos da apresentação no Estande do Sebrae, e é claro que aceitamos.

Fomos na quinta-feira (16), logo na entrada foi possível ver o tamanho da feira e ter noção da quantidade de empresas participantes. São mais de 230 empresas nacionais e internacionais, mais de 19 startups do setor e cerca de 22.000 participantes da comunidade educacional, de todos os estados brasileiros, com o propósito de buscar inspiração, discutir o futuro da educação e o papel que a tecnologia e a inovação desempenham na formação de todos os educadores e estudantes. Essa é a descrição do próprio site do evento.

Passeando pela feira visitamos o estande da prefeitura do Recife, um dos mais preocupados com inclusão e acessibilidade. Lá, conhecemos o programa Escola do Futuro, que permite o uso da tecnologia para garantir acessibilidade de alunos com deficiência. O uso do teclado tix já é uma realidade por lá. Havia alunos com paralisia cerebral, deficiência intelectual e cadeirantes. Foi muito bacana assistir os depoimentos de alunos e familiares.

Conhecemos ainda o estande da Faber-Castell. Foi muito engraçado quando o Chico se reconheceu na televisão que passava a campanha Caras e cores. Ele quis ficar no estande por um tempo. Pintou, brincou, tirou foto e se tornou uma verdadeira atração.

Havia muitos estandes de brinquedos educativos e é claro que o Chico quis brincar em todos. Muito espontâneo, ele simplesmente tirou o par de tênis e foi brincar na piscina de bolinha da Nogueira Brinquedos. Na Pimpão, marca de brinquedos e playground, ele se esbaldou e brincou por um bom tempo. Ia descobrindo e se encantando com tudo.

Também conhecemos o programa educacional da Cel Lep. A empresa tem uma editora própria e produz o próprio material educativo. Conversamos por um bom tempo sobre inclusão com uma das representantes da empresa. Visitamos muitos outros trabalhos e estandes. Foi uma tarde muito bacana.


Encontro da Iniciativa Kids

Fomos no último sábado (11) ao encontro da Iniciativa Kids, evento organizado pela Best Buddies, uma ONG internacional que tem sede em mais de 50 países, com mais de 25 anos de atuação.

Quem nos convidou foi a embaixadora de marketing no Brasil, Carla Schultz, que é mãe da Manu. O evento serviu como abertura do “Programa da Amizade”, que estimula a vivência e amizade entre duplas, sendo um dos participantes com deficiência intelectual e o outro não.

Essa metodologia adotada é própria, foi desenvolvida e gerenciada pela Best Buddies e vem fazendo sucesso em todo o mundo. Além dos benefícios diretos experimentados pela dupla e por suas famílias, o programa tem como objetivo criar um movimento global de voluntariado para causa da Deficiência Intelectual, mudando a visão das pessoas e criando consciência sobre a importância da inclusão.

O evento começou logo cedo, com um grande café da manhã.  Lá, estavam trinta famílias, sendo elas 15 com filhos com deficiência e outras 15 com filhos sem nenhuma deficiência. Cada família tem um par, a nossa é a família do Tiago Vasques. Nos conhecemos no evento, ele é pai do pequeno Bruno. Conversamos, apresentamos as famílias e as crianças fizeram atividades de integração. Trocamos contatos e vamos manter a experiência. Saímos com a sensação de que valeu muito a pena, foi muito divertido.

Os eventos acontecerão mensalmente até o final do ano, o primeiro foi o de sábado. Sem dúvida será algo novo e diferente para todos nós, porque essa família irá viver o dia a dia de uma família que tem uma criança com deficiência e, no nosso caso, vamos viver o contrário.

Além disso, tiveram três palestras muito bacanas. A do Dr. Flávio, pediatra, da Carol que tem o projeto Talento Incluir- uma consultoria que constrói  pontes entre o mercado de trabalho e os profissionais com deficiência-, e da Claudia Moreira, que é do Instituto Alana. No final das palestras abriram espaços para perguntas, e eu contei a minha experiência de inclusão no Colégio Pio XII. Novos encontros irão acontecer todos os meses e vamos dividir as experiências por aqui.

A bandinha tocou para as mães

Hoje, 10 de maio, teve apresentação de dia das mães na escola de música onde as crianças fazem aulas, a Intermezzo, que tem um trabalho muito sério e bastante reconhecido, aqui em São Paulo. O Chico e a Maria Clara estavam bem animados para oferecer a homenagem. Imagino como deve ter sido divertido cada ensaio. A Banda, além dos irmãos tem mais uma componente, a Ana, amiga das crianças.

Os instrumentos eram colheres, raladores e panelas. Bastaram esses poucos objetos para criar o som e emocionar a mamãe. O bacana é que a parte educacional é fantástica. Além da musicalização, trabalham a imaginação, a criatividade e estimulam a aprendizagem de outras formas.

Uma bandinha diferente eles fizeram para oferecer às mães. Os professores Rodolfo, Gina e Soninha passaram uma canção divertida. Na letra dizia:

Uma bandinha diferente eu vou fazer  

E para a mãezinha vou oferecer(2x)

A colher virou triângulo

Rala queijo é o reco-reco

O tambor é uma panela

A tocar só para ela…

Para nós, mães, essas datas são muito importantes. Sentimos um orgulho imenso em ver nossos pequenos evoluindo e aprendendo, tudo isso de um jeito divertido. A mamãe aqui ficava a todo momento: “Vai, Chico!”. Além da mãe que é fã, o Chico também tem apoio da sua companheira, a Maria Clara. É muito bonito ver a união deles e como cuidam um do outro.

Carta aberta em homenagem ao Dia internacional da Síndrome de Down

Chico, a mamãe não sabia a alegria que você iria trazer pra nossa família há 5 anos atrás. O papai ficou um pouco assustado no começo mas isso era natural, afinal não sabíamos tudo que enfrentaríamos pra fazer do seu mundo mais legal. Quando você for um pouco mais velho, vai entender o que é inclusão e tudo que estamos fazendo pra que seus amigos também entendam… Eles te amam, te acolhem, te apoiam e isso tudo por uma boa dose de conversa com os pais deles. Pessoas gente boa, que fazem com que nossos dias sejam cheios de alegria. A Clara e a Antonia te amam muito, como pode perceber pelos abraços desajeitados, as mordidas e lambidas, nosso mundo sem você não seria o mesmo… Gigi, Lili e Naty não vivem mais sem você, mesmo com as broncas quando você faz umas estripulias… Tem muita gente por trás do Down é UP que faz tudo pensando em quem você será daqui 5,10,20 anos e no quanto a sociedade estará pronta pra te receber de braços abertos. Quando crescer verá que a caminhada foi longa… que a mamãe, o papai e suas irmãs não precisaram enfrentar o mundo todo, a verdade é que pegamos na mão de quem não entendia e ensinamos do zero o que é incluir… Você verá que não foi fácil, mas que foi gratificante por tudo que conquistamos. Esse ainda é um presságio, ainda estamos no início da caminhada… ela é longa… mas valerá a pena. Te amamos muito… Feliz dia internacional da Síndrome de Down para você e todas as famílias especiais como as nossas! 

Hopi Hari e a falta de inclusão

Em pleno século XXI que se fala de inclusão me deparei com uma situação repugnante e de muita falta de informação. Fomos ao parque Hopi Hari na segunda de carnaval e no segundo brinquedo que fui com as crianças uma funcionária me pergunta:
“Seu filho tem deficiência?” Respondi sim, por quê? E me veio à resposta de que deveria ir ao atendimento ao cliente para me darem uma carta avaliando às condições do meu filho e em qual brinquedo ele poderia entrar. Fiquei pasma e apenas falei que ele tem sim uma deficiência, a Síndrome de Down mas que tem condição de entrar em qualquer brinquedo como qualquer criança e que não iria a nenhum local pegar tal carta. Em outro brinquedo a mesma conversa.

Fico com pena da ignorância alheia e da falta de informação e do treinamento dos funcionários em um parque que está aberto para levar as pessoas a serem felizes e a fazer com as crianças se divirtam.

Hopi Hari local em que sua equipe não sabe o que é inclusão. Fica a dica!!

 

Árvore de Natal Montissoriana

Leitoras essa dica é muito legal para alegrar a criançada neste mês de natal. Sabe aquela festa que você faz com os filhos na hora de montar a árvore de natal, pegar os adereços, luzes e deixar a casa no clima natalino. Pois é, neste ano pensei em criar a árvore antiga e descobri uma ideia diferente, uma árvore montissoriana feita de feltro com os adereços também em feltro que a criançada tira do velcro e cola da forma que quiser.

Atécnica montissoriana todos sabem que valoriza o movimento para aguçar a concentração e trabalhar com a individualidade de cada um.

Além de linda ela é ótima para aguçar a criatividade da criançada, sem perigo delas se machucarem e com um colorido único.

Chico é Clara brincam com ela todos os dias e cada dia ela se transforma com uma nova decoração.

O mais importante ver foi o desenvolvimento desse lado lúdico, o contato com texturas diferentes, cores e um infinito de ideias novas e infinita imaginacao. Para o Chico é sempre um aprendizado de forma leve e sempre com a brincadeira.

A criadora é a Karina D’andrea. Parabéns pelo trabalho

E um Feliz Natal à todos! 🎆🎄🎅


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