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Thaissa Alvarenga

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DNV É LEI!

DNV É LEI!

Agora, notificar síndrome de Down na Declaração de Nascido Vivo (DNV) é lei!
Gestores da saúde nos munícipios devem se preparar.
Profissionais de saúde devem se informar.

Desde dezembro de 2018 a notificação pelo nascimento de crianças com síndrome de Down se tornou compulsória (Lei 13.685/2018). Agora, é preciso fazê-la valer.

Ainda não se conhece com certeza o número de pessoas com síndrome de Down no Brasil. Esta falta de estatística compromete o desenvolvimento de políticas e programas para esta população.

A campanha Notificar Importa, lançada no Dia Internacional da Síndrome de Down em 2018, buscou combater a subnotificação de nascimentos de pessoas com síndrome de Down no Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos (Sinasc).

Em junho foi publicada a Lei 13.685/2018, tornando a notificação da síndrome de Down compulsória, entre outras ocorrências congênitas.

“Art. 1º Esta Lei altera a Lei nº 12.732, de 22 de novembro de 2012, para estabelecer a notificação compulsória de agravos e eventos em saúde relacionados às neoplasias, e a Lei nº 12.662, de 5 de junho de 2012, para estabelecer a notificação compulsória de malformações congênitas.

     Art. 2º A Lei nº 12.732, de 22 de novembro de 2012, passa a vigor acrescida do seguinte art. 4º-A:“Art. 4º-A. As doenças, agravos e eventos em saúde relacionados às neoplasias terão notificação e registro compulsórios, nos serviços de saúde públicos e privados em todo o território nacional, nos termos regulamentares.”     Art. 3º O art. 4º da Lei nº 12.662, de 5 de junho de 2012, passa a vigorar acrescido do seguinte § 5º:“Art. 4º ………………………………………………………………………… 
…………………………………………………………………………………….

§ 5º A Declaração de Nascido Vivo deverá conter campo para que sejam descritas, quando presentes, as anomalias ou malformações congênitas observadas.” (NR)     Art. 4º Esta Lei entra em vigor após decorridos cento e oitenta dias de sua publicação oficial.

     Brasília, 25 de junho de 2018; 197º da Independência e 130º da República.”

 A síndrome de Down é a única síndrome cujo diagnóstico clínico é aceito mesmo sem cariótipo, segundo o Atlas de anomalias congênitas do estudo latino americano colaborativo de malformações congênitas (ECLAMC).

Os hospitais e maternidades precisam saber da nova lei.

Profissionais de saúde devem se capacitar para fazer o diagnóstico clínico da síndrome de Down, isso é reconhecer as características físicas do bebê quando ele nasce. Ela ou ele deve marcar na Declaração de Nascido Vivo que a criança nasceu com síndrome de Down ou que existe suspeita da síndrome.

Em caso de suspeita, especialmente, material para o exame de cariótipo deve ser colhido para que se confirme ou não o diagnóstico. Para isso, a rede pública de saúde deve se organizar a fim de realizar o exame genético.

COMO EU POSSO AJUDAR?

Aproveite o 21/3 para cobrar a notificação das autoridades de seu município.

– Procure vereadores e sugira uma audiência pública convocando diretores de maternidades e a secretaria de saúde de seu município para informarem como se prepararam para cumprir a legislação.

– Marque uma audiência com o prefeito ou o secretário da saúde de seu município, fale sobre a lei e cobre ações para cumpri-la.

– Procure a imprensa local e expliquem sobre a campanha Notificar Importa e a nova lei que precisa ser cumprida.

– Reúna pessoas com síndrome de Down e suas famílias, explique a importância da coleta de dados para formulação de políticas públicas que terão impacto direito na vida de suas famílias.

ORIENTAÇÃO AOS PAIS SOBRE O PERÍODO DE ADAPTAÇÃO

Vamos relembrar uma matéria super bacana, publicada aqui no site em fevereiro de 2007, sobre o período de adaptação das crianças na escola. Confira!

É no lar que a criança cresce emocionalmente, encontrando nele toda a segurança necessária para seu desenvolvimento. Sabemos que não é fácil dividir com a escola a importante tarefa de educar. O período em que a criança estiver na escola deverá ser preenchido por atividades saudáveis e estimulantes, através de um processo educacional baseado em muito amor, carinho e respeito.

Guardando as devidas proporções, podemos comparar o ato de nascer à entrada da criança na escola. Sua casa é tão conhecida como o útero, seus sons, seus cheiros, sua luminosidade.  Esse espaço constitui o mundo da criança, um universo que lhe transmite segurança, na medida em que é experimentado diariamente. A entrada na escola exige abertura para viver novas experiências, pois é um mergulho num mundo novo e desconhecido.

Inicialmente, a criança levada pelos pais para uma visita à escola, sente-se segura, pois está acompanhada por elementos de seu mundo, extasiando-se diante das possibilidades de recreação que percebe ao experimentar os brinquedos, ao ouvir as músicas e ao ver outras crianças. Mas, no momento de tornar-se componente dessa nova comunidade, a criança vive a crise de adaptar-se ao desconhecido.

Ao ir para a escola, a criança passa a conviver com dois mundos distintos: uma parte do tempo, ela é a criança da casa que conhece, sabe seus perigos e prazeres, outra parte do tempo é aluno da escola, que ainda não conhece e cujo conhecimento dependerá somente dela. A criança percebe, então, que há coisas que gosta de fazer, e só pode fazê-las em casa, e outras coisas que gosta de fazer, e só pode fazê-las na escola.

Tem início aí seus comportamentos de indecisão, entre ficar em casa ou ir para a escola.

Os pais tomam a decisão de que seu filho deverá ir para a escola, depois têm que decidir a escola que mais se adapta às suas necessidades. Eles também vivem um momento difícil, em que surge o conflito entre proteger a criança, mantendo-a ao seu lado, e confiar na sua capacidade de adaptação, deixando-a na escola. Por isso, sentem-se tão inseguros, embora saibam que precisam passar confiança para seu filho.

Por sua vez, a equipe da escola também não conhece o universo de cada criança, suas características básicas e suas reações mais frequentes, sentindo-se também insegura em como lidar com aquela criança e sua família.

É preciso acontecer a conquista. Todos devem ceder tempo e espaço, respeitando os limites da criança. Essa passagem, esse ganhar um novo mundo, tem como ponte os pais – até que chegue o momento de deixá-la sozinha do outro lado.

Maria Rocha é psicóloga e pedagoga com especialização em desenvolvimento infantil e educação para o pensar, diretora pedagógica da Escola ÁPICE Educação Infantil.

Bloquinho para Criançada

O carnaval oficialmente já acabou, mas a festa ainda continua esse final de semana. E se você ainda não conseguiu levar o seus pequenos para aproveitar a folia ou se quer aproveitar ainda mais, separamos alguns bloquinhos infantis que vão estar nas ruas de São Paulo esse final de semana para a despedida do carnaval, então já separa a fantasia da criançada e se prepara para brincar muito!

Bloquinho na Praça

Vai desfilar dia 10/03, na Praça Rosa Alves da Silva, Vila Mariana, das 9:00 ás 14:00hrs.

A atração conta com oficina de criação de instrumentos, maquiagem e pinturas. Os já bonecos grandes e peralta, representando o folclore brasileiro, estarão presentes para brincar com a criançada.

Para animar essa farra músicas de Tim Maia e Alceu Valença, passando pela Rita Lee, e terminando com o Sítio do Pica Pau Amarelo, de Gilberto Gil.

Bloquinho Fraldinha Molhada

Também é mais uma opção para aproveitar o domingo com a família (10/03), Rua: Professor João de Oliveira Torres, a partir das 14:00hrs. As atrações serão as oficinas com pintura facial, oficinas de slime, banda com marchinhas de carnaval e personagens ao vivo. 

Bloco de brincar ErèTantã 

Será dia 09/03 na praça Elis Regina e invadindo as ruas do butantã, a partir das 13hrs. A idéia do bloco é  brincar com os elementos do folclore brasileiro, celebrando a natureza. O bloco convidou seres mágicos como uma das atrações.

Bloco Charanguinha do França 

Leva sua alegria para as ruas de Centro no dia 09 de março, a partir das 9h, horário muito favorável para o passeio com bebês.

O bloquinho sai da Rua Major Sertório e percorre as ruas Dr. Cesário Mota Júnior, General Jardim e Dr. Vila Nova. São esperadas de 500 a 2 mil pessoas.

Uma dica muito importante é ter atenção redobrada nos pequenos, leve sempre muita água para hidratar, pode abusar no protetor solar e lanchinhos saudáveis são muito bem-vindos. Roupas confortáveis e sapatinhos fechados de preferência para que nada machuque os pezinhos dos animados e pequenos foliões. Criatividade na fantasia que pode complementar a dos papais. 

Para ajudar aqui vai uma receitinha rápida e pratica para levar de lanchinho leve e super saboroso para a folia:

Ingredientes para o recheio:

1/2 peito de frango cozido e desfiado (temperado)

1 colher (sopa) de maionese light 

2 colheres (sopa) de azeitonas verdes picadas

1 colher (sopa) de salsinha

2 colheres (sopa) de cenoura ralada

1 colher (sopa) de cebola picada

2 colheres (sopa) de tomate picado


Ingredientes para a Montagem
6 fatias de pão Integral

3 colheres de ricota

6 folhas de alface

6 rodelas de tomate


Modo de preparo do recheio:
Misture todos os ingredientes até ficar homogêneo. 
Montagem do Sanduíche 
Em 3 fatias de pão, espalhe o requeijão (ou substitua por maionese light), distribua as folhas de alface e as rodelas de tomate e acomode o recheio e coloque a outra fatia do pão por cima. 
Enrole no papel filme e está pronto para a folia, procure levar uma bolsa térmica pequena para manter a temperatura da água e o sanduíche ficar fresquinho. 
Curta muito os últimos dias de festa, tire muitas fotos e marque nosso ig @downeup, queremos compartilhar a festa com vocês.

“Cromossomo 21”, filme sobre o amor de uma jovem com síndrome de down e um garoto sem a síndrome, estreou em Novembro.

O filme conta a história de Vitória (Adriele Lopes Pelentir), uma moça com Síndrome de  Down, que leva um vida completamente normal. Entre as aulas de natação, piano e faculdade, ela conhece Afonso (Luís Fernando Irgang), que não tem a deficiência, e eles se apaixonam.
Esse projeto  é resultado de 7 anos de trabalho.
O roteirista do filme Alex Duarte conta que o sonho tornou-se realidade depois que fez um treinamento de coaching no Instituto Tânia Zambon (que é um dos apoiadores do filme), assim criaram um planejamento para conseguir finalizar o filme de maneira mais rápida.
Além disso, o roteirista transformou o filme em um grande projeto social, viajando o Brasil com palestras sobre inclusão social, empoderando pessoas portadoras de deficiência e ajudando seus pais à entendê-las. O filme chegou aos cinemas dia 30 de novembro e foi lançado em sete capitais do país.

Conheça Luana, jovem de 22 anos que tem Síndrome de Down e cursa fisioterapia.

“Eu quero ajudar as pessoas, a melhorar tudo. O meu foco é nas crianças, de várias síndromes, doenças, e estou de braços abertos para tudo”, diz Luana de Moura, que vê o objetivo de ser fisioterapeuta se aproximar cada vez mais.

Ela fala com convicção que montará uma clínica e cuidará de seus pacientes. “As minhas mãos são muito talentosas” diz a jovem.

Luana estuda na Clínica de Fisioterapia da Universidade de Santo Ângelo, no Rio Grande do Sul, e não fez da Síndrome de Down uma barreira para seguir seus sonhos.

Na peça “O Reizinho Mandão”, quem protagoniza são atores com Síndrome de Down.

Com 16 anos, a atriz Joana Mocarzel, que tem Síndrome de Down, estreou no dia 19/09 como uma das protagonistas da peça, que foi baseada no livro infantil da escritora Ruth Rocha.

Além de Joana, também estará no palco Ariel Goldemberg e Rita Pokk, de 35 anos, casados e também portadores de Down. Os dois também farão personagens importantes: o reizinho e o papagaio.

O espetáculo conta a história do filho mimado e mandão de um rei sábio e justo, que assume o trono quando seu pai morre. Ele cria leis absurdas e faz o povo literalmente perder a voz.

“O Reizinho Mandão” fica em cartaz até o dia 22 de Novembro (sáb e dom às 16h), no Teatro Augusta (Rua Augusta, 943) com preços à R$20 a meia-entrada e R$40 a inteira.

Jovem com Síndrome de Down cria marca de brigadeiro famosa, a Downlicia

O nome e criador da marca Downlicia é Gabriel Fernandes, de 21 anos. O rapaz portador da Síndrome de Down cozinha desde os 9 anos, mas começou a fazer os brigadeiros gourmet este ano, e já está famoso.
Com o dinheiro que ganha na venda dos doces, já ajuda nas despesas da casa. Ele mora com a mãe, Marta, e com a irmã mais velha, Caroline.
A mãe também mostra o dia a dia do filho, para mudar a opinião que as pessoas têm sobre pessoas com Down, como ele se barbeando, fazendo aulas de bateria, e não podemos esquecer do talento na cozinha (não apenas na área dos doces, o jovem também arrasa com os pães, sucos, café, ovos e etc).
Como qualquer outra pessoa, ele sai sozinho, resolve os problemas do dia a dia e tem conta no banco.
O negócio está indo de vento em popa, é um sucesso nas redes sociais, a página no Facebook tem mais de 22 mil curtidas e o instagram (@downlicia) mais de 26 mil seguidores.

Tratamento de saúde utilizando a equoterapia chega em Angra dos Reis

A equoterapia consiste em um tipo de tratamento terapêutico e educacional com o apoio de cavalos.

Graças à parceria da Secretaria de Saúde com o haras Vale da Banqueta, esse programa chegou à Angra dos Reis.

Ele atende gratuitamente pacientes da rede pública de saúde. O convênio foi assinado em novembro de 2013, e a prefeitura investe aproximadamente R$200 mil anuais para manter esse serviço.

A equoterapia é uma forma de acelerar a reabilitação do paciente, e recolocá-lo na sociedade com uma melhor qualidade de vida. Portanto, é uma iniciativa importantíssima, principalmente para pessoas com necessidades especiais.

O serviço é sempre às segundas, quartas e sextas à tarde; e terças e quintas no período da manhã. Com uma equipe excelente formada por fisioterapeutas e fonoaudiólogos especializados, instrutor de equitação e dois condutores. São quatro cavalos na pista e os beneficiados podem levar os familiares para participar junto.

O Haras Vale da Banqueta está localizado a 1km da Rodovia Rio-Santos.

Campus da Estácio da Barra oferece aulas de gastronomia e fotografia para alunos com Síndrome de Down

A coordenadora de Nutrição do campus, Claudia Cruz, diz que a concentração dos alunos ao manusear uma faca e a preocupação ao botar a panela no fogo são impressionantes.

O depoimento é sobre os 13 alunos da oficina de gastronomia ‘Saber do Sabor’, que se destina à pessoas com Síndrome de Down, e ocorre às quartas-feiras desde 2014 (e está com as inscrições abertas permanentemente).

Além do curso de gastronomia, o campus também oferece aulas de fotografia, que ocorrem às segundas-feiras, ambos são provenientes de uma parceria com a Sociedade Síndrome de Down (SDD), que é uma organização sem fins lucrativos.

O bom é que não são só os alunos que aprendem com as aulas, pois os professores também acabam aprendendo novas formas de comunicação e ensino.

A proposta do curso de gastronomia é ensiná-los a preparar comidas saudáveis. A cada aula a professora ensina de duas à três receitas e o modo de preparo de um suco de fruta.

Além disso, também fazem parte do ensino técnicas para higienizar saladas e idas ao supermercado, onde eles recebem dicas de como fazer compras.

Muitas mães de alunos afirmam que eles adquiriram mais responsabilidade, força de vontade e mais facilidade para aprender.

Os interessados precisam passar por uma entrevista com a presidente da SDD, Marilza Wunder, na qual ela avalia se o candidato está preparado para os cursos, inclusive emocionalmente. A mensalidade é de R$ 576,84, e as aulas duram três horas.


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