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AUTOMOTORES PARA PESSOAS COM SÍNDROME DE DOWN

A pessoa que tem Síndrome de Down pode tirar sua Carteira Nacional de Habilitação,  contanto que passe no exame de aptidão física como qualquer outro cidadão. Queremos compartilhar com vocês uma dica muito legal que os portadores de Síndrome de Down tem direito que podem ajudar muito em termos financeiros.
Portadores da SD ou o responsável legal podem ter automotores sem pagar IPI (Imposto sobre produtos industrializados), mas cuidado para não confundir com o IPVA. É possível conseguir também o do IPVA, porém é necessário recorrer na justiça.
A isenção do IPI é um direito do portador de SD, o passo a passo está disponível no site da Receita Federal.
Hoje o mercado já está mais desenvolvido e existem concessionárias com atendimento diferenciado para a compra de veículos para pessoas com Síndrome de Down.
Sabemos o quanto é necessário um meio de transporte para facilitar o dia-a-dia de consultas, e visitas ao médico, e já que temos esse direito vamos buscar o retorno que damos ao governo com os impostos que pagamos em vários outros produtos. Vamos juntos nessa causa!

INCLUSÃO É UP! CHICO PARTICIPA DO COMERCIAL DE LANÇAMENTO “CARAS E CORES” DA FABER-CASTEL

Com uma trilha sonora bem familiar a Faber Castel lança a nova coleção “Caras e Cores”,  com um filme de divulgação com muita expressão, frisando a diversidade brasileira.
Relembrando o seu comercial ícone,  com o som de “Aquarela” de Toquinho a canção foi adaptada com o compositor para o novo lançamento, que estimula as crianças a criar diferentes cores ao pintar seus amiguinhos em todos os tons de pele.

Em nota a marca diz que o objetivo está em estimular as crianças no processo de auto expressão, contribuindo para a formação da sociedade com mais respeito e diversidade.

No filme mostra muito essa diversidade com adultos e crianças de diferentes tons de pele, cabelo, e inclusive crianças com deficiência como o Chico que interpretou o “Lucas”. Chico tem apenas 4 anos, e tem Síndrome de Down com uma história linda de crescimento e superação. A sua mãe Thaissa, publicitária, 41 anos, faz questão de lutar pela inclusão do seu filho e de todas as crianças com deficiência e ver uma marca conceito que tem um contato tão próximo com todas as famílias brasileiras levando essa questão da inclusão e diversidade é muito mais que uma conquista é poder ter uma realidade igual para todos.

Introdução Alimentar

Este é uma tema que toda a mãe de primeira viagem enfrenta, como farei a introdução alimentar do meu filho e quando iniciar? E um filho com Síndrome de Down essa pergunta se torna mais presente nos pensamentos diários.
Com o Francisco iniciamos as papinhas com 11 meses de idade pois a dentição da criança com Síndrome de Down é mais lenta, e a pediatra Dra.Patricia Salmona acompanha de perto a evolução da criança para se iniciar a introdução alimentar. Começamos com as frutas amassadinhas, sucos e depois de 1 mês as papinhas salgadas, aos poucos fomos liberando os alimentos amassados na ponta do garfo e após 1 ano foram introduzidos pedaços pequenos. Vale ressaltar que a proteína sempre foi oferecida em pedaços menores pois a criança com Síndrome de Down tem a hipotonia (flacidez muscular) e o cuido com os engasgos é frequente. Muitas pessoas me perguntam como foi com as meninas e digo foi mais tranquilo, pois como já tinha vivido a experiência com o Chico, que tivemos que ter um cuidado a mais acabou que com elas tudo foi mais tranquilo. Com as três crianças consegui dar amamentação exclusiva até os quatro meses e depois tive que complementar com fórmula, pois diminuiu muito a produção, mas não foi nada estressante para mim. O importante é seguir uma alimentação balanceada com frutas, legumes, cereais integrais e nada de açúcar até os dois anos. Acredito também que é tudo uma adaptação para essa nova fase, porém se você já tiver um estilo de vida mais saudável tudo vai ser muito mais fácil. Lá em casa a criançada come quinoa, castanhas, cacau em pó, sucos só da frutas, água de coco natural, e dia de semana nada de fritura e nunca viram uma lata de refrigerante na frente Rs”. Me orgulho em ver como meus filhos tem uma alimentação saudável, claro que exemplos são importantes, zelo por ter alimentos frescos e menos processados em casa e sempre fazemos as refeições na mesa e sem televisão ligada para que não tenha distrações, isso atrapalha muito e tira o foco desse processo de conhecimento de novos alimentos e do interesse das crianças em comer.
 
Existem algumas maneiras de fazer a introdução alimentar, e para se ter sucesso nessa jornada que traz muito medo e insegurança e até frustração em algumas mamães, nossa dica é que ter um bom acompanhamento médico isso sem dúvidas traz mais segurança e cada criança é um caso, evite comparações. Vamos colocar aqui alguns métodos que existem hoje para iniciar a introdução, lembrando que independente do estilo que você aderir a sua vida é normal o bebê recusar alguns alimentos ou não consumi-los em quantidades,o importante não é a quantidade e sim se ele está ingerindo algo, por menor que seja a quantidade de alimento.
BLW

Desenvolvido por Gil Rapley, esse termo significa “desmame guiado pelo bebê, a proposta é oferecer alimento sem pedaços pequenos de modo que a criança consiga se alimentar sozinha, gerando uma curiosidade em pegar o alimento com a mão e conhecer tanto os novos sabores para essa nova fase da criança quanto ás texturas diversas também. Esse método vem ganhando muito adeptos e cria uma certa independência na criança, mas mamães não se preocupam com a bagunça e melequeira que vai causar Rs”.

PÊ-EFINHO

O nome desse método se refere ao famoso P.F (Prato Feito) dos restaurantes, a intenção é fazer um mini P.F proporcional para os pequenos. Os alimentos são os mesmos consumidos pela rotina da família, claro que amassados ou picados e em quantidades bem pequenas, montados em um prato para dar a criança.

PAPINHA

A papinha é amassar os alimentar até que fiquem na textura pastosa, é muito simples de preparar os alimentos dessa maneira pode fazer usando desde um garfo até um liquidificador ou um mixer. E pode ser usado diversos alimentos de frutas a legumes, a parte negativa desse método é que a criança acaba não conseguindo conhecer as texturas dos alimentos, já que estão todos na mesma forma. Essa é a mais tradicional, conhecido por todas mamães e mais usado também.

Em termos dos líquidos é indicado aos bebês que se iniciem a ingestão aos 6 meses de idade com sucos e aguá, assim como fizemos com o Chico sugerimos os sucos da fruta, pois é mais saudável além de oferecer muito mais nutrientes e vitaminas para nossos pequenos.

Entrevista Coordenadora Pedagógica – Paula Bon

A Paula Bon, orientadora pedagógica do Chico, respondeu algumas perguntas feitas pelo Down é UP sobre o que pensa e o que viveu em outra instituição.  Confiram na íntegra!

1 – Qual é a sua visão sobre a inclusão escolar da pessoa com SD?
Resp.: Acredito como educadora que devemos incluir todos, não apenas as crianças com SD. Existem vários tipos de inclusão , as que não são notórias/sindromáticas e que também devem ser incluídas.

2 – Como você considera a capacidade do aluno com SD participar das aulas na escola?
Resp.: Acredito que o aluno pode corresponder com grande sucesso, dependendo do trabalho e da forma como for incluído na escola. Entendendo que temos diferentes tipos de comprometimento, temos crianças que se alfabetizam e concluem o ensino médio. Tenho experiência em outra escola que trabalhei onde fomos adaptando o currículo junto com a família.

3 – Na sua opinião, qual seria a principal limitação do aluno com SD no processo de inclusão pedagógica escolar?
Resp.: Temos algumas limitações como a não expressão oral, dificuldade motora e auditiva. Para mim, são as que mais prejudicam o processo pedagógico.

4 – Qual é a sua perspectiva no que se refere a evolução e aprendizado do aluno?
Resp.: As conquistas dele com ele mesmo. Quais os avanços que vai conseguindo dentro das metas que destacamos para cada ciclo. A cada sucesso muito incentivo.

5 – Qual a melhor faixa etária para inclusão de crianças com SD no ensino escolar?
Resp.: Não vejo uma idade melhor para começar. Acredito que o direito da criança com SD é igual a todos de ingressar na educação infantil a partir da idade que cada escola atende , se tiver berçário, no berçário, se tiver maternal, no maternal.

Carta Aberta da Nutricionista

No dia 28 de Abril, tive o imenso prazer de passar alguns dias com o Chico e suas irmãs. A espontaneidade, carisma e o carinho do Chico, rapidamente conquistou o sorriso e admiração de todos. O Chico e suas irmãs foram muitos participativos e não houve nenhuma limitação cognitiva que os impedissem de interagir de acordo com a idade deles. Visitamos a cachoeira dos Frades (Teresópolis- RJ) e foi um momento muito gostoso! A família não mediu esforços para que todos conseguissem chegar ao local sem nenhum tipo de problema. As crianças no começo tiveram um pouco de receio da água gelada, mas logo foram se aproximando e a família toda curtiu aquele momento mágico juntos.

Sou nutricionista e estava responsável também por toda alimentação do evento. Frutas, sucos naturais e uma alimentação saudável e balanceada estavam disponíveis durante o evento. Além de uma alimentação saudável, Thaissa incluirá oleaginosas (principalmente nozes) na alimentação do Chico.

A ingestão de fibras, por meio de alimentos como frutas, verduras, legumes e sementes, (principalmente laranja, mamão, pera e linhaça) deve ser estimulada pois facilita a evacuação, prejudicada por conta de diversas alteração do trato gastrointestinal e da hipotonia. É recomendado também o consumo de alimentos ricos em zinco e selênio, pois são minerais que têm efeito antioxidante e que reforçam o sistema imunológico. O grupo das oleaginosas (castanhas, nozes, amêndoas, pistache, avelã e outras) são ricas em zinco, selênio e também ômega-3, que atua no sistema nervoso melhorando a resposta e cognição.

Devido a hipotonia (diminuição dos tônus musculares) presente na Síndrome de Down, é comum ocorrer obstipação intestinal, dificuldades de sucção, deglutição e mastigação.  Com isso, é comum que as crianças apresentem dificuldade de alimentação e recusam a comer pedaços mais consistentes. É compreensível o receio da mãe em alterar a consistência pastosa para uma alimentação mais branda, com medo de que a criança se engasgue, por exemplo, porém não progredir com a consistência da alimentação acaba prejudicando o desenvolvimento da criança. Algumas dicas para essa fase de transição alimentar, são:

1- Ensinar a criança a mastigar bem o alimento
2- Colocar pequenas porções de comida de cada vez na boca (procure usar talheres pequenos afim de proporcionar quantidades pequenas)
3- Menor volume e maior fracionamento. Comer poucas quantidades com intervalos de 3 – 4 horas
4- Organizar uma dieta equilibrada, não só para criança, mas que todos os membros da família possam aderir, incentivando e servindo de exemplo
5- Evitar desde cedo a oferta de refrigerantes e alimentos ricos em açúcares e outros carboidratos refinados

É maior também a probabilidade de presença de cardiopatias congênitas, alterações endócrinas, obesidade, doença celíaca e outras disfunções do trato gastrointestinal. Essas alterações refletem diretamente no estado nutricional da criança, por esse motivo é importante o acompanhamento nutricional desde os primeiros dias de vida.

Nutricionista Vitória Siqueira
CRN 17100131

Entrevista – Galera do Click

Com a vontade de fazer uma tribo pra seu filho, Sandra começou o projeto incrível que hoje já conta com cerca de 80 jovens e ajuda a criar uma comunidade e um vínculo entre os jovens que ali estão e seus familiares.

Down é Up: O que te motiva pra continuar o projeto?
Galera do Click ( Sandra): Meu filho.

Down é Up: O que as pessoas podem fazer pra ajudar o projeto?
Galera do Click ( Sandra): Não me vejo como ONG, me vejo como uma Escola de Fotografia. Estamos sendo contratados por empresas sérias que acreditam no nosso trabalho e isso é o reconhecimento.

Down é Up: Tem projeto de expansão?
Galera do Click ( Sandra): Hoje eu recebo muitas ligações de pessoas que nos veem na mídia e pedem auxílio de como dar aula pra pessoa com sindrome de Down, mas não tem. Infelizmente esse material não existe e aqui aprendemos todos os dias com muito trabalho. Estou criando esse método através de aula, então a opção é ou eu ir ensinar eles, com remuneração ou eles vem até aqui trabalhar como voluntário e aprender na prática comigo. Infelizmente até o momento não tivemos nenhuma oportunidade disso.

Down é Up: Qualquer pessoa com SD pode começar fazer as aulas?
Galera do Click ( Sandra): Qualquer pessoa pode fazer as aulas desde que tenha deficiência intelectual e que consiga acompanhar. Idade mínima é 16 anos, não precisa ter equipamento, mas a partir do momento que saímos pra campo a trabalho, exigimos que tenha equipamento, pois não temos equipamento pra todos trabalharem.

Down é Up: Além da socialização, quais outros benefícios pra vida do jovem com SD neste projeto?
Galera do Click ( Sandra): Eles estão aprendendo uma profissão, estão em um grupo que conhecem seus melhores amigos e namoradas. Na escola as vezes o amiguinho que estuda com ele, não chama ele pra sair fim de semana, ir no shopping, sair pra uma balada entre outra coisas. Além da profissão, que pode não ser profissão mas sim um hobbie, eles estão entre eles, a turma deles, a tribos deles. E isso não é por que são deficientes e sim porque nós seres humanos gostamos de ficar com pessoas que gostam das mesmas coisas ou que pelo menos tenta se adaptar pra viver em grupo.

 

Relatório de Terapia Ocupacional

A criança Francisco Alvarenga Calazans Albuquerque, com 4 anos e 5 meses de idade, apresenta diagnóstico de síndrome de Down e é assistida pela área de terapia ocupacional desde 24 de novembro de 2014. O acompanhamento é caracterizado por sessões individuais, com frequência semanal e duração de 60 minutos.

A criança apresenta o diagnóstico oftalmológico de astigmatismo hipermetrópico e a família refere que observou uma maior aceitação em relação ao uso dos óculos, principalmente na escola.

Atualmente, Francisco frequenta sala regular da educação infantil (Infantil I) no Colégio Franciscano Pio XII, no período vespertino.

Quanto ao desenvolvimento motor, Francisco apresenta hipotonia global, porém sem repercussão em seu desempenho funcional e, sob o aspecto ontogenético, a criança apresenta equilíbrios estático e dinâmico completos em bipedestação, representado pelo fato de deslocar-se por meio da marcha, de subir e descer inclinações, rampas e lances de escadas (apoio do corrimão), com necessidade de aprimoramento do equilíbrio.

Cabe ressaltar alguns materiais, os quais são explorados e apreciados pela criança, a fim de favorecer o aprimoramento da coordenação motora fina e estimular força de preensão, como por exemplo, brinquedos de pequenos encaixes (com supervisão a fim de garantir a segurança), objetos de construção (blocos de diferentes tamanhos e lego de tamanho grande), quebra-cabeças (com duas ou três peças), massa de modelar, areia cinética, materiais de pintura (pincel e tinta, giz de cera jumbo, lápis jumbo e triangular), adesivos e fitas, alinhavos, pinças, pegadores, tesoura com mola para apoio, entre outros. As propostas com materiais diversos são sempre supervisionadas com o objetivo de evitar que a criança leve os objetos à boca devido à alergia aos corantes.

Ao manusear materiais pequenos, se evidencia a exploração por meio das preensões de pinça lateral e pinça polpa a polpa.

Nas vivências relacionadas ao treino gráfico, não é recomendável o uso de pontilhados e tracejados e não é aconselhável o oferecimento de auxílio físico, como por exemplo, segurar na mão da criança para a realização dos traçados, na grafia das letras e dos números. Sugere-se o uso de canetinhas de cores claras, tais como, rosa, amarela, laranja, ou grifa texto a fim de facilitar o processamento visual e oferecer o modelo da letra ou do número para desenvolvimento da grafia.

É fundamental que as atividades oferecidas para a criança sejam apresentadas de forma a facilitar a visualização e consequente compreensão das mesmas, ou seja, evitar atividades/folhas que contenham muita informação visual e letras pequenas.

Ao manipular os lápis, preferencialmente jumbos e triangulares, se observa o predomínio da preensão de transição, 04 dedos (exceto o dedo mínimo), mas em alguns momentos, Francisco desenvolve a preensão tripódica ao realizar garatujas, traçados em diferentes sentidos e direções.

Quanto à coordenação visomotora, compreende o recurso de contornar os numerais e letras (vogais e letra inicial do nome) grafados de tamanho grande e com canetinha de cor clara. No entanto, demonstra intenção de rabiscar a atividade quando não há a oferta de uma recompensa, a qual pode ser um brinquedo ou jogo de sua preferência.

A partir dos pressupostos da Epistemologia Genética, no percurso do processo de construção cognitiva, a criança apresenta-se no período pré-operatório, nomeia as partes do corpo e as cores, o reconhecimento dos numerais até 5 encontra-se em processo de fixação, identifica as vogais, nomeia a letra inicial do nome, o qual também é capaz de reconhecer.

Quanto à comunicação, demonstra iniciativa comunicativa e de interação, com predomínio da expressão oral, preferencialmente uso de palavras isoladas. Utiliza gestos (dêiticos e representativos) como complemento, para se fazer compreender. Observa-se também uso de frases simples, com até três palavras, como por exemplo, “coloca água aqui ”.

No que se refere à audição, existe uma suspeita de perda profunda na orelha direita que se encontra em processo de investigação, no entanto, a criança localiza os estímulos sonoros em ambos os lados.

Julgo relevante enfatizar a necessidade de se considerar o tempo de resposta apresentado pelas crianças com síndrome de Down, por essas apresentarem o processamento mais lento.

Cabe destacar, que a linguagem pode ser estimulada quando não oferecemos o que acreditamos que a criança deseja, assim, incentiva-se que a mesma faça uso de estratégias para se fazer entender por meio de emissões vocais preferencialmente. Para se dirigir à criança, aconselhamos que a comunicação seja realizada de frente para a mesma e na altura dos olhos, sempre fazendo uso de palavras corretas (não utilizar fala infantilizada ou no diminutivo, fazer uso adequado dos pronomes em primeira pessoa e nunca em terceira, como por exemplo, eu, você, meu e seu).

Estudos indicam que a memória auditiva de curto prazo é mais breve nas crianças com essa síndrome, o que leva a dificuldades na compreensão de informações, principalmente se essas são fornecidas de forma consecutiva e muito rapidamente. Assim, torna-se possível facilitar a compreensão por meio de gestos ou figuras, associados às instruções verbais. Nessa perspectiva, essas crianças se beneficiam quando utilizados recursos visuais para o oferecimento de informações, devido apresentarem capacidades de processamento e de memória visual menos prejudicadas do que as habilidades de processamento e memória auditivas.

Em relação às atividades de vida diária, Francisco é incentivado a participar de todas as tarefas. A criança alimenta-se com as mãos e utiliza o garfo e a colher (infantil de metal) para pegar o alimento e levá-lo à boca. Recomendo que a criança seja estimulada em todas as refeições, com a finalidade de otimizar a autonomia e aprimorar a coordenação no manuseio de utensílios.

Indica-se a continuidade do uso de copo com canudo e que seja incentivada a utilização do copo comum, a fim de garantir a autonomia e promover um posicionamento adequado de lábios.

No que se refere ao vestuário, a criança retira agasalho aberto na frente, calça com elástico na cintura, meias e sapatos. Participa de algumas etapas para colocar as vestimentas, mas ainda se faz necessário auxílio físico.

Sugiro o incentivo para maior participação nas atividades de vida diária, como por exemplo, alimentação, banho, higiene oral, troca de vestuário, incluindo os fechos, por meio de comando verbal e ajuda física quando necessária. Sempre realizar junto com a criança as atividades e evitar fazer por ela.  

A criança raramente manifesta vontade de urinar e evacuar, mas quando lembrada, utiliza o banheiro com supervisão. Os acidentes são esporádicos.

Quanto ao comportamento, Francisco explora toda a sala de atendimento, compreende as brincadeiras, demonstra preferências e desejos no decorrer das propostas.

Recomenda-se a continuidade do acompanhamento de terapia ocupacional e que o tratamento priorize vivências e orientações familiares no que se refere ao ganho de autonomia e independência nas atividades de autocuidado, bem como, o aprimoramento da coordenação motora e habilidades motoras finas, a otimização de habilidades cognitivas, tais como, atenção, concentração, memória, funções executivas e iniciativa a fim de favorecer o desenvolvimento global e a aprendizagem.

Coloco-me à disposição para eventuais esclarecimentos, para integrar informações e melhor cercar as necessidades do Francisco.

Atenciosamente,
Renata Prates Tobias
CREFITO-3/8722-TO
Terapeuta Ocupacional

Férias

Como muitos leitores pedem dicas e querem saber o que fazemos com a criançada nas férias vamos contar tudinho neste post.
O Desafio deste ano foi encontrar um lugar que estivesse frio, claro que pensamos no Nordeste pois ir para o Rio de Janeiro ia ser muito óbvio. Pesquisando lugares com hotéis que tivessem estrutura para os três filhos com as diferentes idades. Não pudemos esquecer da Antônia que só tem 1 aninho.

Liguei para nossa agente de viagem escolhemos a opção da praia do Forte em Salvador. Lá tem opções bacanas de resorts e prefiramos o Tivoli, amigos já tinham ido e falaram muito bem. Passagens compradas com nossa milhas e reserva feita seguimos a nossa viagem. Mas claro que o Alexandre achou que seria cansativo ficarmos uma semana dentro de um resort, mas falei que não e ele aceitou. Imaginam se foi o máximo? Claro que foi gente. Uma super estrutura para adultos e crianças, quartos ótimos, comida deliciosa e o atendimento sensacional.

Chico amou, aproveitou anotais, as piscinas infantis, os shows de dança baiana que ele queria participará todas as tarde. Vejam os vídeos. E ele caminhou na areia da praia que ajuda sempre na sua parte motora, conversou com todos no hotel aumentando  seu vocabulário e  clareza nas palavras. Parecia um pop Star pois cumprimentar a todos. E as meninas também adoraram, Clara e Antônia adoravam ficar no parquinho de areia.

E a alimentação cheia de novos sabores, frutas da região, sucos, tapiocas, ovos moles feitos na hora que a Clara chamava de ovo delicia. E a água de coco gelada, sopinhas frescas, muito peixe. Muito bom né, pois não ficava preocupada deles comentem porcarias. Sempre atenta a uma alimentação balanceada até nas viagens. Rolou batata frita e pastel na piscina mas ninguém é de ferro né.

Além de uma super estrutura do hotel conhecemos a centrinho da vila da Praia do forte que fomos de Tuc Tuc. Vejam as fotos. Uma aventura para a criançada. Teve passeio no projeto Tamar com o  grupo do hotel guiado pela bióloga. Chico e Antônia dormiram mas a Clara amou ver as tartarugas. O clima não preciso falar que uma delicia, sol ameno de dia e a noite aquela brisa fresca do mar.

E o piquenique surpresa que rolou na beira do logo do hotel. Eles piraram. Andaram de pés descalços na grama, aproveitaram com frutas e bolos. Eles amanhã piquenique e lanchar ao ar livre. E para nós rolou massagem no Spa do hotel, mais santas da Valeria. Amamos a viagem e ninguém queria voltar mas retinias a Sp, terás da garoa e cinzenta.

De volta e nada do retorna às aulas, inventamos aqui tarde de pinturas, massinhas, piqueniques no bosque do condomínio, acampamento em casa e visita de amigos da escola para muitas brincadeiras

E claro que para fechar com chave de hora demos uma fugida para o Rj, visitar a família. Minha cunhada que mora com em Sungapura estava lá e competiu 40 anos. Teve um almoço surpresa e Chico, Clara e Antônia curtiram os primos, tios e avós.
Rolou ida a Lagoa com passeio de pedalinho e bike. Vejam as fotos.

Almocinhos gostosos e muitas risadas. Teve o café da mamãe que comemorou 41 anos no Café Jarbo dentro do Jardim Botânico, foi uma delicia. Vejam as fotos.


E depois de tanta diversão voltamos a rotina da escola, terapias, natação e trabalho mas com a alma rebocada e com boas energias. E o Chico sempre aprendendo e se desenvolvendo muito e cada vez mais confiante e destemido. Nosso orgulho.

Bike Down é UP

Viemos contar uma novidade pra vocês, agora o Down é UP tem uma bike truck itinerante, que leva doces assinados pela chef patisserie Danielle Andrade e inclui jovens com síndrome de Down ao mercado de trabalho. Essa causa é apoiada pela APAE de São Paulo, instituição que nos ajuda a escolher os jovens que terão essa oportunidade.

O projeto é uma iniciativa da nossa fundadora, Thaissa Alvarenga e alguns dos produtos, além de deliciosos tem um cunho nutricional. O Chico (personagem de toda nossa história e filho com SD da Thaissa) tem uma alimentação bastante balanceada e duas receitas de bolinho foram pensadas, desenvolvidas e criadas exclusivamente pra ser a linha dele, são esses os Bolinhos de Banana e Bolinho de Cacau.

Nossa missão é INCLUIR, INCLUIR E INCLUIR. Nos ajude essa causa!! Uma parte da venda de cada evento será revertida para o nosso fundo social, onde teremos ainda mais projetos bacanas acontecendo para crianças, jovens e adultos que tenham SD e precisem!!

Como sempre falamos por aqui, DOWN É UP. Vem junto com a gente!!

Tratamento auriculoterapia

Eu como já escrevi em outros posts adoro tratamentos alternativos. E lá fui eu levar o Chico para meu terapeuta fazer uma sessão de auriculoterapia. Relatei a questão da alergia respiratória dele e da agitação quando dorme. Chico deitou na maca super tranquilo e aceitou numa boa a manipulação do terapeuta. Ele colocou as sementes nos pontos dos órgãos como fígado, intestino, estômago e nas laterais da narina após ter avaliado a coloração da língua e o pulso dele. A noite Chico colocou muita secreção para fora e evacuou muito, um super detox. Acordou super bem sem o nariz estar escorrendo, sem olheiras e muito ativo.

Recomendo e afirmo a eficácia do tratamento. Claro que não podemos deixar de seguirmos as orientações do pediatra para uso de remédios e tratamentos já prescritos.


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