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Dia de Ação de Graças

Hoje é celebrado o Thanksgiving (Dia de Ação de Graças), data em que todos dão graças pelo ano que passou.  No Pio XII, Colégio que as crianças estudam, a coordenação mandou um bilhete aos pais explicando a celebração e convidando as famílias a participarem. A pedido da escola mandamos as crianças com roupas brancas e amarelas.

Segundo as informações passada pela escola, a origem da celebração é de 1621, quando os primeiros colonizadores americanos (pilgrims), juntamente com os índios, que os ensinaram a plantar o milho e a abóbora, comemoraram a farta colheita do ano.

Conforme o tempo foi passando a celebração ganhou ainda mais significados. Hoje, o dia é reservado para agradecimentos. As pessoas agradecem a Deus pela família, amigos e tudo conquistado. Até mesmo os momentos difíceis são compreendidos como forma de torná-las mais fortes.

A escola sugeriu também que lembrássemos a data no nosso lar, fazendo uma oração no jantar em família. Aqui, o Chico e a Maria Clara foram de branco e a Maria Antonia de branco e amarelo. Eles adoraram a ideia e se divertiram fazendo várias poses.

Sobre a data

Durante muitos anos a data ainda não era instituída como dia de feriado nacional. Em apenas em alguns estados como Nova York,  Massachusetts e Virgínia havia essa prática. Apenas em 1863, o então presidente dos Estados Unidos, Abraham Lincoln, declarou a quarta quinta-feira de novembro como o Dia Nacional de Ação de Graças.

A data sofreu uma mudança quando, em 1939, o presidente Franklin Delano Roosevelt instituiu que este dia seria celebrado na terceira semana de novembro, com um propósito de ajudar o comércio, aumentando o tempo disponível para propagandas e compras antes do Natal (na época, era considerada inapropriada a venda de produtos publicitários antes do dia de Ação de Graças).

Com estados divididos, o Congresso dos Estados Unidos, resolveu o impasse e instituiu que o Dia de Ação de Graças seria comemorado definitivamente na quinta-feira, da quarta semana de novembro, e que seria um feriado nacional.

O Dia de Ação de Graças é destinado a passar o tempo livre com a família, fazendo grandes reuniões e jantares. É também um dia em que muitas pessoas dedicam seu tempo para pensamentos religiosos, orações e missas.

Nos Estados Unidos acontecem grandes desfiles e são realizados jogos de futebol americano. O prato principal do Dia de Ação de Graças geralmente é o peru, o que dá ao Dia de Ação de Graças o apelido de “Dia do Peru” (Turkey Day). Quanto aos doces, os mais comuns na data são os cookies.

Carta aos professores

Aos professores,

Agradecemos por toda a dedicação, vocês são fundamentais em todas as etapas da vida. Vocês compartilham conosco o que há de mais importante, o conhecimento. Pensam em nós ao preparar uma aula, ao corrigir as nossas atividades, ao pensar numa experiência diferente e ao ter ideias criativas para as próximas datas comemorativas…

Vocês participam do nosso desenvolvimento, nos ensinam as cores, os números, as palavras e nos apresentam a incrível descoberta que é aprender a ler. Vocês nos fazem ter novas experiências, nos permitem imaginar, criar e nos estimulam a pensar. Mesmo que, às vezes, isso gere aquelas reclamações típicas…

Vocês lidam com s mais diversos comportamentos, humores, emoções e personalidades, tudo isso por várias horas e por vários dias ao longo do ano… Vocês são por um tempo os “nossos (as) tios (as)”, os nossos “profes” e, mais tarde, tornam-se as nossas inspirações.

Muito obrigada, mestres!

Ali nascia um grande pai

Por: Patricia de Carvalho Monteiro

Aproveito a data comemorativa ao dia dos pais para falar sobre o herói do Benício, o papai Leandro. No dia da ultrassom morfológica da 12º semana, após o resultado de uma possível alteração de cromossomo em nosso bebê, ali nascia um grande pai. Lembro como se fosse hoje, saímos mudos e ao chegarmos em casa, ele foi incansável em falar com a médica, marcar a consulta, fechou sua agenda para acompanhar tudo, todos os exames e conversas com os profissionais.

Foi ele quem recebeu o exame e, sozinho, disse que perdeu o rumo, por segundos não sabia voltar ao escritório! Por amor a nós 3, segurou a angústia de me contar o resultado até a volta da minha viagem. Em nossa primeira conversa sobre o que estávamos passando seu argumento me fez ter a certeza que ele seria o pai certo para o nosso anjo…

“Se estamos passando por isso e se vamos ter uma criança com Síndrome de Down, é porque precisamos evoluir!”.

E assim foi…evoluímos juntos! Leandro trabalha no mínimo 12 horas por dia e mesmo cansado, cheio de preocupações do dia-a-dia, chega na maior disposição para brincar com o Benício. A alegria em casa é por conta dele, as melhores brincadeiras e as mais gostosas risadas são com ele. Foi ele quem decorou todas as falas e músicas infantis. Foi ele quem assumiu a parte financeira de casa, para a mamãe ter uma vida mais tranquila no trabalho e assim poder cuidar mais de perto do Benicinho.

Ele é nosso porto seguro! Ele é quem faz tudo por nós! Para o Benício a vida se torna mais leve e mais colorida, tendo esse pai incrível, que não usa capa, mas é o mais valente e corajoso dos heróis! Papai Leandro, amamos você!

Ele consegue e com o maior orgulho

É sempre bom trocar experiências e aprender a partir de outras histórias e vivências, por isso trazemos mais uma novidade: agora teremos colunistas no site! Nesta semana, a Patrícia Carvalho se apresenta e conta um pouco sobre a sua história.

Por: Patrícia Carvalho

Meu nome é Patrícia, tenho hoje 43 anos, sou mãe do Benício, ou Benicinho para os mais próximos. Fui professora de Geografia por 17 anos e, por uma decisão familiar, troquei completamente a profissão para analista de marketing. Essa decisão veio para um horário mais flexível e assim poder me dedicar mais ao nosso pequeno.

Fiquei grávida com 38 anos e logo na 12º semana, durante o ultrassom morfológico, descobrimos que nosso filho teria a Trissomia 21. Ao sairmos do laboratório, nós dois no mais absoluto silêncio, perdemos a noção de espaço e tempo, minha sensação era como se flutuasse e meus pés não estavam tocando ao chão, minha mente ficou como um papel
em branco, onde não conseguia ver onde estava e o que estava fazendo ali.

Ao chegarmos em casa ligamos para minha médica, que por sinal é um anjo em nossas vidas, e todo apoio nos foi dado, mas uma sensação de vazio, de um medo do futuro tomou conta de nós. Ao escrever esse texto, me vem a lembrança do meu medo de não poder morrer mais, já que na minha falta de conhecimento do assunto, achava que teria uma criança para vida toda. Hoje o Be já está com cinco anos, lindo, saudável e muito esperto. Louco por futebol e beijoqueiro com os amigos.

Ele nos trouxe a possibilidade de transformação de vida, onde os momentos mais simples e as pequenas conquistas são vividas intensamente.

Atualmente vejo um futuro de um homem comum ao meu filho, já que tudo ele consegue fazer, um pouco mais lento que os outros, com mais dedicação, estímulos e esforços que as outras crianças da sua idade, mas ele consegue e com o maior orgulho.

Os caminhos da Carla com a Manu

Embaixadora da Best Buddies no Brasil, Carla apresenta a sua luta pela inclusão e usa a informação como aliada

Mãe, profissional da área publicitária, embaixadora da Best Buddies e a pessoa certa para passar horas batendo um bom papo, essa é Carla Schutz, a responsável por um perfil do Instagram regado de fofura, o @caminhoscomManu. Formada em Relações Públicas, mas com  forte atuação no meio Publicitário, a Carla que hoje está com 41 anos, teve a sua primeira filha, a Manu, aos 40. A pequena está com um ano e onze meses. Ela tem síndrome de Down e a descoberta veio ainda na gravidez.

Com 17 semanas, logo no início de sua gravidez, que era de risco, a Carla teve pressão alta gestacional, algo que nunca teve. Por conta da pressão alta ela passou a fazer um acompanhamento muito próximo e retornava ao consultório da obstetra toda semana. Em um desses momentos, num ultrassom, a médica percebeu que a Manu continuava crescendo, mas não estava acompanhando a idade gestacional.

Quando isso aconteceu, a médica sugeriu que a Carla fizesse o exame neoBona, mais conhecido como  Nova Geração de Triagem Pré-Natal Não Invasiva (Nipt). É um exame de sangue do DNA Fetal, que a mãe faz e, na época, ia para fora do País. “O meu exame foi para a Espanha”, recordou ela.

“15 dias depois eu recebi o resultado de que era 99,9% de chances que a Manu tivesse Síndrome de Down. A médica me deu algumas opções, entre eles um exame invasivo, que faz o cariótipo ainda quando o bebê está na barriga. Eu não quis fazer esse exame porque eu corria risco de aborto. E o meu maior medo era perder a Manu”, contou.

Era uma véspera de feriado quando ela recebeu a notícia que a Manu tinha síndrome de Down. “Eu lembro que nesse dia virei o Google de cabeça para baixo. Na minha história eu tinha contato apenas com um irmão de uma amiga, que hoje tem 30 anos, mas nunca tinha parado para pensar como era a vida dele, como era a vida da família. Na verdade convivi muito com eles, e para mim era bem tranquilo, mas eu não tinha parado pensar sobre isso. E eu aceitei e aceito muito bem até hoje”, explicou.

Ela viu sua vida virar de cabeça para baixo durante esse período. Carla era executiva de marketing de um grande grupo de comunicação e foi mandada embora na volta da licença maternidade. Recebeu o que era direito dela, a empresa pagou multa e tudo mais. Mas, naquele momento, ela se viu como uma executiva de marketing que tinha toda uma carreira, que estava voltando da licença maternidade e não tinha mais um emprego. Então, ela começou a trabalhar como consultora de marketing e tem feito esse trabalho até hoje.

Embaixadora da Best Buddies

Ao prestar consultoria, conhecer marcas, empresas e se envolver nesse meio, ela conheceu a diretora do Best Buddies Brasil, em outubro de 2018. Foi a partir daí que recebeu um convite e virou embaixadora da Instituição, e começou a se engajar com o assunto. 

“Isso para mim foi incrível porque é uma ONG internacional, fundada há 30 anos pela família Kennedy, presente em mais de 53 países, nos seis continentes, e que faz um trabalho incrível lá fora. Eles lutam pela inclusão das pessoas com deficiência intelectual, não só síndrome de Down, mas pessoas com autismo e outras questões de baixo cognitivo”, detalhou.

Segundo a Carla, conhecer a ONG veio de encontro com uma angústia que ela tinha. Ela acredita que muitas mães se fecham nos seus grupos, e isso acaba não sendo benéfico para a sociedade e nem para os filhos. 

“Muitas vezes essas mães acabam fazendo ‘grupo de síndrome de Down’, ‘grupo de autismo’ e etc. E eu sempre tive essa preocupação de olhar não só para a síndrome de Down, mas tentar me integrar com outras famílias, outras necessidades e realidades. E, mais do que isso, buscar formas para que minha filha pudesse se integrar na sociedade como um todo”, explicou Carla.

Iniciativa Kids, conectando famílias

Foi aí que a Carla idealizou o projeto Iniciativa Kids, conectando famílias. A proposta é conectar famílias de crianças de zero a cinco anos, que têm deficiência intelectual às famílias de crianças da mesma faixa etária, sem nenhuma deficiência.  “Acredito que temos que trabalhar a inclusão desde a primeira infância porque a gente tem que se integrar na sociedade. E a Best Buddies me apoiou nisso”, contou.

O projeto ganhou força. Com a iniciativa de conectar as famílias, uma vez por mês, elas se encontram num grande evento, sempre realizado, através de uma parceria, no Colégio Brazilian International School, em Moema. Em cada encontro são convidados palestrantes para falarem sobre maternidade, diversidade, inclusão social, deficiência intelectual e também sobre outras deficiências.

Durante o evento essas famílias ficam juntas, assistem às palestras, aprendem e tiram suas dúvidas, enquanto as crianças brincam. A equipe idealizadora do projeto pede que elas se encontrem, pelo menos, quatro vezes ao ano fora do evento para que o projeto realmente integre as famílias.

“Eu comecei a ver muitas mães e pais que me contavam:

– “Ah, Carla! Você precisa conhecer a escola do meu filho, é superinclusiva. Tem uma criança autista na sala dele ou uma criança com síndrome de Down”.  

Aí eu virava e falava: – Ah, que legal e você já conheceu essa criança, já convidou ela para ir à sua casa, ao aniversário do seu filho?

 Aí a pessoa travava quando eu perguntava isso”, contou ela.

A embaixadora explica que a inclusão tem que acontecer de verdade. Não adianta a escola ser inclusiva se essa inclusão for apenas uma criança dentro da escola. Ela acredita que é fundamental a criança ser integrada na comunidade.

“O objetivo da Iniciativa Kids é que essas famílias sejam empoderadas, que elas saibam sobre deficiência intelectual e saibam sobre outras questões de diversidade e inclusão. E não só essas famílias dentro desta realidade, mas também as famílias que não passam por isso- o que chamamos de famílias típicas-, que elas levem  isso para o seu dia a dia ”, explicou Carla.  

Então, uma vez por mês essas elas se encontram. Cada família que tem filho com deficiência se junta a uma família com filho sem deficiência, as ‘famílias típicas’. Elas formam uma dupla, aprendem sobre o assunto, veem seus filhos brincarem juntos, se encontram fora do programa e criam um laço de amizade. O objetivo é que isso se reverbere.

No momento o projeto piloto tem 30 famílias. Sendo 15 com filhos dentro desta realidade e 15 de ‘famílias típicas’. A meta é ter famílias multiplicadoras em outras cidades e que o projeto possa atender centenas de famílias.

“Se eu pudesse dar um recado para as mães que estão chegando agora neste universo é: não há o que temer! A vida pode ser leve. Uma das coisas mais importantes para mim trabalhando na Best Buddies, através dos programas com adultos, foi enxergar lá na frente e ver pessoas com síndrome de Down que fizeram faculdade, que trabalham e estão aí ganhando autonomia.  Tenho certeza que os nossos filhos vão conquistar ainda mais, porque a sociedade vai mudando, estamos trabalhando muito pela inclusão, pela integração e isso é importante. O que a gente precisa é se informar e passar informação. E, isso pode ser feito através de ONGs, olhar para frente e ter referências. Se dermos oportunidades para os nossos filhos, com certeza a sociedade pode ser melhor. Eu acredito nisso!”, finalizou.

Começaram os festejos juninos

O mês de junho chegou! Como manda a tradição com ele chegam também as festas juninas. Nesta época não faltam comidas boas. Na semana anterior, já havíamos ido na festa na escolinha da Maria Antônia, no sábado, dia 8 de junho. No último final de semana não foi diferente, foi bem agitado, teve a festa junina do Pio XII, colégio que as crianças estudam.

O Chico e a Maria Clara foram a caráter, dançaram e encontraram os amigos. A mamãe também entrou no clima, até fez a tradicional maquiagem, com pintinhas no rosto e blush na bochecha. O Chico dançou a canção do Coco e a Maria Clara, a dança do boi do Ceará. O dia foi longo e a turma não parou por aí.

Na parte da tarde fomos ao Arraial da Vila Moema. Lá, tivemos encontros incríveis com a galera do Empreendown, além da Camila que é fundadora do projeto, estavam a sua irmã, a Bia Reis, que tem um ateliê, a Debóra do Tear das Cores, a Jéssica do Bellatucci Café e outras pessoas incríveis como a atriz, Joana Mocarzel, e a modelo, Helena Nistal.

E não paramos por aí… No final do dia fomos ao salão Harmonia, sim, fomos todos! Quem cuidou de nossa madeixas foi o Cassio, que é visagista. Não precisa falar que foi um evento. O Chico como sempre ficou tranquilo, a Maria Clara adorou a hora de lavar o cabelo e a Maria Antonia estava mais séria. Amamos os cortes! No domingo fomos a uma festa e foi só descanso para os pais, e diversão para as crianças!

Projeto de acolhimento às famílias

Em parceria com o Instituto Empathie, passamos a contar com o projeto de acolhimento às famílias que recebem um bebê com síndrome de Down.

Pensando no momento da notícia, em famílias que, além de não saberem nada sobre a condição genética de seus bebês, passam por momentos de perplexidade e questionamentos sobre o presente, fizemos uma parceria com o Instituto Empathiae para oferecer acolhimento às famílias e às mães de bebês nascidos com síndrome de Down (Trissomia 21) e outras deficiências.


A parceria traz ao Down é Up o projeto ‘Cuidando de quem cuida’, um espaço de convivência onde mães de crianças com síndrome de Down e outras deficiências podem desfrutar de um tempo exclusivo de atividades sociais, lúdicas e educativas enquanto seus filhos de até cinco anos de idade são cuidados por voluntários treinados e capacitados.


Este espaço permite que as mães compartilhem suas dores relativas às frustrações da lida diária e são fortalecidas para que se sintam capazes de buscar e questionar as soluções oferecidas para o tratamento e a inclusão social de seus filhos.


Sobre o Empathie

Presidido pela Mônica Fraga Moreira Xavier, a instituição tem um papel importante e fundamental de acolhimento às famílias de bebês com síndrome de Down e outras deficiências, pois olha com carinho para a situação desde o nascimento de um bebê.


O Empathie compreende que é um momento delicado, de frustrações e de sonhos partidos, quando a atenção é completamente voltada para a saúde do bebê enquanto os sentimentos maternos são postos em segundo plano, não sendo permitidos o choro, o sofrer e muito menos o questionamento do momento vivido; exigindo-se que essa mãe mantenha o equilíbrio e siga em frente, a despeito de todas as incertezas e da desesperança em relação ao futuro.


Por entender a delicadeza desse momento, a missão do instituto é acolher os pais de um bebê inesperado para juntos descobrirem um mundo repleto de outros sonhos e de muitas outras possibilidades.

Instituto Empathiae
“Mudar o momento do nascer para reescrever histórias”
Contato: (11) 98266.3382
E-mail: monica@empathiae.org

Site: empathiae.org.br

Projeto “Iniciativa Kids, conectando famílias”

Você já conhece a “Iniciativa Kids, conectando famílias”? Se não conhece, essa é a oportunidade para conhecer. A “Iniciativa Kids” é um projeto exclusivo da Best Buddies Brasil. Apesar da instituição existir em vários países, esse programa só existe aqui. A ideia surgiu com o propósito de buscar a inclusão social de crianças com deficiência intelectual.

O projeto tem como premissa conectar famílias de crianças de 0 a 5 anos com e sem deficiência intelectual formando duplas de amizade. O objetivo é que as famílias participem de eventos mensais para receberem informação, discutirem e levarem conhecimento para suas comunidades.

Assim, será possível que cada uma dessas famílias difunda esse trabalho e a inclusão de pessoas com deficiência intelectual passe a acontecer em mais lugares. Só com informação é possível desmistificar conceitos errados e levar conhecimento.

Para que o projeto continue e seja expandido para mais famílias, os organizadores precisam de ajuda. Cada contribuição é um passo para manter essa iniciativa tão bacana. Para ajudar, acesse o site:https://benfeitoria.com/bestbuddiesbrasil

Não conhece a Best Buddies? Ela é uma organização sem fins lucrativos, que busca a inclusão social de pessoas com deficiência intelectual. A instituição nasceu nos EUA e hoje está em mais de 50 países, desses 14 estão na América Latina. O objetivo da Best Buddies é estimular um movimento global de voluntariado em seus programas, que têm por objetivo primordial a inclusão social das pessoas com deficiência intelectual, feita através dos seguintes programas:

‘Programa da Amizade’, ‘Programa de Trabalho’ e ‘Programa de Liderança’. No Brasil, a Best Buddies atua também com o nome ‘Melhores Amigos’. A organização se sustenta através de doações tanto de pessoas físicas quanto de empresas. 

Um dia como atletas no NAR-SP

Nesta terça-feira (14), as crianças do Infantil II do Colégio Pio XII fizeram uma visita ao Núcleo de Alto Rendimento Esportivo de São Paulo (NAR-SP). Lá, funciona um centro de excelência esportiva, que visa potencializar o desempenho dos atletas brasileiros. Anualmente, eles atendem mais de 1500 atletas de elite de 75 provas diferentes.

Segundo o que nos contou a Dáfani, gerente administrativa do NAR, durante as Olímpias do Rio, em 2016, o centro atendeu 1/3 dos atletas olímpicos e 2/3 dos atletas paralímpicos brasileiros. Imagine o que foi para as crianças visitar um lugar assim… Sem dúvidas foi uma experiência muito bacana.

O NAR possui um programa chamado “Portas Abertas” onde recebe estudantes para vivenciar os valores do Esporte. Foi a partir desse programa que as crianças do Pio XII fizeram uma vivência de atletismo e Taekwondo. Eles simularam provas e correram. Até troca do bastão fizeram. Também puderam pisar no tatame e participaram de um treino onde aprenderam algumas técnicas e chutes de Taekwondo.

As crianças estavam muito empolgadas. Dava para notar o encantamento com tudo o que viam. Além disso, na simulação da competição fizeram a prova, esforçaram-se, torceram pelos outros colegas e incentivaram. Elas realmente estenderam o que é o espírito esportivo.

Além da experiência, o contato com atletas mostraram a eles os verdadeiros valores dos esportes, passados também aos familiares que estavam presente. Como registro desse dia incrível, os atletas Thiago Braz, campeão Olímpico no salto com vara e a Ana Claudia Lemos, uma das maiores velocistas brasileiras de todos os tempos, também participaram da foto.

O passeio rendeu tanto que deu para notar a alegria do Chico e da Clarinha ao chegarem em casa. Eles estavam muito animados. Amaram a experiência!

Encontro da Iniciativa Kids

Fomos no último sábado (11) ao encontro da Iniciativa Kids, evento organizado pela Best Buddies, uma ONG internacional que tem sede em mais de 50 países, com mais de 25 anos de atuação.

Quem nos convidou foi a embaixadora de marketing no Brasil, Carla Schultz, que é mãe da Manu. O evento serviu como abertura do “Programa da Amizade”, que estimula a vivência e amizade entre duplas, sendo um dos participantes com deficiência intelectual e o outro não.

Essa metodologia adotada é própria, foi desenvolvida e gerenciada pela Best Buddies e vem fazendo sucesso em todo o mundo. Além dos benefícios diretos experimentados pela dupla e por suas famílias, o programa tem como objetivo criar um movimento global de voluntariado para causa da Deficiência Intelectual, mudando a visão das pessoas e criando consciência sobre a importância da inclusão.

O evento começou logo cedo, com um grande café da manhã.  Lá, estavam trinta famílias, sendo elas 15 com filhos com deficiência e outras 15 com filhos sem nenhuma deficiência. Cada família tem um par, a nossa é a família do Tiago Vasques. Nos conhecemos no evento, ele é pai do pequeno Bruno. Conversamos, apresentamos as famílias e as crianças fizeram atividades de integração. Trocamos contatos e vamos manter a experiência. Saímos com a sensação de que valeu muito a pena, foi muito divertido.

Os eventos acontecerão mensalmente até o final do ano, o primeiro foi o de sábado. Sem dúvida será algo novo e diferente para todos nós, porque essa família irá viver o dia a dia de uma família que tem uma criança com deficiência e, no nosso caso, vamos viver o contrário.

Além disso, tiveram três palestras muito bacanas. A do Dr. Flávio, pediatra, da Carol que tem o projeto Talento Incluir- uma consultoria que constrói  pontes entre o mercado de trabalho e os profissionais com deficiência-, e da Claudia Moreira, que é do Instituto Alana. No final das palestras abriram espaços para perguntas, e eu contei a minha experiência de inclusão no Colégio Pio XII. Novos encontros irão acontecer todos os meses e vamos dividir as experiências por aqui.


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