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Carta aos professores

Aos professores,

Agradecemos por toda a dedicação, vocês são fundamentais em todas as etapas da vida. Vocês compartilham conosco o que há de mais importante, o conhecimento. Pensam em nós ao preparar uma aula, ao corrigir as nossas atividades, ao pensar numa experiência diferente e ao ter ideias criativas para as próximas datas comemorativas…

Vocês participam do nosso desenvolvimento, nos ensinam as cores, os números, as palavras e nos apresentam a incrível descoberta que é aprender a ler. Vocês nos fazem ter novas experiências, nos permitem imaginar, criar e nos estimulam a pensar. Mesmo que, às vezes, isso gere aquelas reclamações típicas…

Vocês lidam com s mais diversos comportamentos, humores, emoções e personalidades, tudo isso por várias horas e por vários dias ao longo do ano… Vocês são por um tempo os “nossos (as) tios (as)”, os nossos “profes” e, mais tarde, tornam-se as nossas inspirações.

Muito obrigada, mestres!

American Airlines contrata a sua primeira aeromoça com Síndrome de Down

Uma jovem fez história na maior companhia aérea do mundo! Aos 17 anos, Shantell é a primeira funcionária com síndrome de Down a ser contratada pela American Airlines, em 93 anos de operações da empresa.

Shantell que é norte-americana, irá trabalhar como comissária de bordo, no Aeroporto Metropolitano de Columbia, na capital do estado da Carolina do Sul (EUA). Segundo Deanna Miller Berry, a mãe de Shantell, ela chegou ao local muito animada em seu primeiro dia de trabalho, já utilizando o uniforme da companhia aérea.

“Parabéns, Shannie! Estamos orgulhosos de tê-la como parte da família e estamos ansiosos para compartilhar os céus com você!”, escreveu a America Airlines em seu perfil oficial no Twitter.

Além de ter síndrome de Down, Shantell sofre de laringomalácia, traqueomalácia e malácia da tranqueia, problemas respiratórios congênitos. Essas condições danificaram quase 90% de suas vias aéreas, de modo que ela e a mãe precisam fazer exames de rotina no Hospital Infantil de Cincinnati com frequência. “Sempre pegamos vôos, e é por isso que eu acho que ela se apaixonou por aviões e pela sensação de estar no ar. Ela já esteve em mais de 57 vôos “, diz a mãe.

Mas isso não é um empecilho para ela ser feliz e exercer plenamente suas funções no novo emprego, pelo contrário, em todas as suas fotos ela está sorrindo.

A organização sem fins lucrativos de apoio à jovem comissária, Saving Shannie Foundation, afirma que a adolescente está lutando contra diversos males que afetam sua saúde respiratória e comprometem sua qualidade de vida. No entanto, ela é forte: deseja inspirar muitos outros jovens que, como Shantell, querem realizar seus sonhos, apesar de suas limitações.

Fontes: Razões para Acreditar e Curiosidades da Terra



Senado aprova regulamentação da equoterapia como método de reabilitação

Na última terça-feira (9), o Plenário do Senado aprovou a regulamentação da Equoterapia como método de reabilitação de pessoas com deficiência. O texto aprovado é um substitutivo da Câmara dos Deputados (SCD 13/2015 ao PLS 264/2010) e segue para a sanção da Presidência da República.

Autor da proposta, o senador Flávio Arns (Rede-PR), ressaltou que a interação com o cavalo, incluindo os primeiros contatos, o ato de montar e o manuseio final, desenvolve novas formas de socialização, autoconfiança e autoestima. De acordo com o projeto, a prática passa a ser condicionada a um parecer favorável, com avaliação médica, psicológica e fisioterápica. A atividade deverá ser exercida por uma equipe multiprofissional, constituída por médico, médico veterinário e uma equipe mínima de atendimento composta por psicólogo, fisioterapeuta e um profissional da equitação.

Também poderão fazer parte da equipe, sempre em abordagens individualizadas, pedagogos, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais e professores de educação física, desde que possuam curso específico na área da equoterapia. Outra exigência é que deve haver o acompanhamento das atividades desenvolvidas pelo praticante, por meio de um registro periódico, sistemático e individualizado das informações em prontuário.

Os centros de equoterapia somente poderão operar se obtiverem alvará de funcionamento da vigilância sanitária e de acordo com as normas sanitárias previstas em regulamento. O texto modificado na Câmara previa que apenas um laudo técnico emitido pela autoridade regional de medicina veterinária, atestando as condições de higiene das instalações e a sanidade dos animais, seria suficiente. Mas o relator na Comissão de Assuntos Sociais (CAS), senador Otto Alencar (PSD-BA), considerou importante recuperar o texto original do projeto.

Otto Alencar também retirou a restrição da garantia de atendimento de urgência ou de remoção para unidade de saúde apenas nas localidades em que não exista serviço de atendimento médico de emergência. Para o senador, a condicional de exigir tais serviços somente em localidades em que não existam emergências desobriga a maioria dos centros de equoterapia a assegurar assistência em casos de acidentes, o que não seria correto.— Quero parabenizar a sensibilidade do autor desse projeto. Tem o meu total apoio — declarou Nelsinho Trad.

Com informações da Agência Senado.

Programa Especial recebe Joana Mocarzel na estreia da nova temporada

O Programa Especial lança hoje sua nova temporada, na TV Brasil, comemorando seus 15 anos no ar. O episódio de estreia proporciona um reencontro. A atriz Joana Morcazel – que ficou conhecida ao interpretar a personagem Clara, da novela Páginas da Vida-, foi a primeira entrevistada do programa, e volta para relembrar seu encontro com a repórter Fernanda Honorato.

Ambas têm síndrome de Down e trazem discussões sobre inclusão, carreira e os estudos. Além de resgatar a primeira entrevista, o papo aborda o momento atual da carreira de Joana, que traz detalhes sobre seu trabalho no teatro.

A participação especial fica por conta da Letícia, mãe da Joana, que aborda assuntos como inclusão, maternidade e conta sobre a sua experiência. O programa também apresenta outras histórias cheias de emoção. Não perca! Vai ao ar neste sábado, às 12h30, na TV Brasil.

*Com informações da EBC/TV Brasil

9º Simpósio Internacional da Síndrome de Down

Ano passado participamos de um evento super bacana, o Simpósio Internacional da Síndrome de Down, é um evento muito importante onde muitos médicos e pessoas de fora se reunem para fazerem uma discursão cientifica e médica a assuntos sempre ligados a saúde. Inclusive um dos médicos mais esperados do evento é o Dr. Zan Mustacche, que foi o primeiro latino-americano a receber o Prêmio Científico do Dia Internacional da Síndrome de Down 21 de Março de 2013 no World Down Syndrome Congress, em agosto de 2015, pela notável contribuição para o avanço científico relacionado à síndrome de Down” (World Down Syndrome Day Award 21 March 2013 in recognition of this outstanding achievements which have strengthened and enriched the lives of persons with Down syndrome), ele é muito aguardado por muitas famílias para falar sobre a Síndrome de Down e outros assuntos também. Esse ano não conseguimos comparecer devido a nosso evento com o restaurante YOSHI, mas nossa amiga Dra. Patricia Salmona, Geneticista e pediatra das crianças, esteve lá e mandou vídeos e muitas fotos do evento e vamos compartilhar com vocês e falar um pouco sobre como foi a programação desse ano.
Aconteceu dia 23 de março de 2019, a nona edição comemorando o Dia Internacional da Síndrome de Down (Trissomia 21).
O evento foi em prol do Grupo Chaverim, uma instituição sem fins lucrativos. Local: Clube A Hebraica – Teatro Arthur Rubinstein (Rua Hungria, 1000, Pinheiros, São Paulo/SP, Brasil).
O tema escolhido foi “Superando a vulnerabilidade, entendendo a evolução do cérebro humano”, considerando a importância da reciclagem e atualização dos mais recentes avanços nos temas de nutrição, educação e saúde, que foram apresentados por renomados profissionais nacionais e internacionais.


Empreendedorismo é Up!

Quebrando estereótipos associados a Síndrome de Down, já temos exemplos de iniciativa e superação de pessoas que provaram que é possível sim fazer a diferença.

Já citamos aqui no site o exemplo da Kate Grand, que estrelou a campanha da marca de cosméticos Benefit, ela foi a primeira modelo com Síndrome de Down á participar de uma campanha para uma marca tão conceito. Esse é apenas um de vários exemplos que temos de inclusão, as pessoas que tem a Síndrome de Down tem tanta capacidade quanto uma pessoa que não tem, tudo é uma questão de desenvolvimento e iniciativa das pessoas abrirem a mente e darem oportunidade sem descriminação seja por deficiência, cor da pele, classe social ou qualquer outra questão.

Várias empresas hoje tem uma iniciativa de incluírem programa social incentivando a inclusão, mas na prática é muito mais complicado, principalmente para quem passa por dificuldade financeira e existem muitas pessoas que preferem iniciar o próprio negocio em busca de um retorno mais rápido, existem vários exemplos, por exemplo,  um chamou a nossa atenção em especial e resolvemos compartilhar com vocês.

Um grupo de jovens, todos com Síndrome de Down, argentinos, que estavam encontrando dificuldades no mercado de trabalho, decidiram criar o próprio negocio e nasceu os “Los Perejiles” uma empresa que faz pizzas e empanadas a domicílio. Eles  produzem os alimentos, e daí surgiram oportunidades de produzirem eventos e festas. O negocio começou tomou outra proporção e começou a ter um direcionamento em eventos e ficaram especialistas em Pizza Party.  

A empresa cresceu muito desde a sua inauguração em julho de 2016 e hoje eles contam com uma estrutura bem maior e aumentaram as opções do cardápio incluindo bruschettas e um menu especial para pessoas intolerância a glúten.

A iniciativa deu tão certo que hoje a empresa conta com mais de 20 funcionários que buscam melhorar a si mesmo, criando oportunidades para jovens que não encontram oportunidades no mercado.

Essa é uma história que abre nossa mente que atitudes como essa mudou a vida não só dos que tiveram a iniciativa, mas a oportunidades que hoje eles podem oferecer para pessoas que estão em situações semelhantes a que eles passaram, e ter a chance de mudar histórias. 


Esportes para crianças com Síndrome de Down

A atividade física é uma ferramenta que ajuda no desenvolvimento de qualquer pessoa, tanto físico quanto psicológico. Para as crianças isso é ainda mais importante, praticar algum esporte na infância ajuda em fatores para os próximos passos  até sua adolescência, podendo se entender a vida adulta.

Além de melhorar o bem-estar e a qualidade de vida, o esporte ajuda também no trabalho de equipe, as crianças adquirem autonomia e ajuda em vários aspectos,  inclusive social. As crianças com Síndrome de Down  podem  fazer prática de esportes! Quando muito pequenos,  ainda bebes,  é indicado a terapia ocupacional e fisioterapia, e com o passar do tempo e dependendo do desenvolvimento a criança recebe alta e só vai fazendo consultas anuais para acompanhar o seu crescimento, como o que já aconteceu com o Chico. Ele já recebeu alta da Fisioterapia, e inclusive já comentamos por aqui em outro post, e agora ele só vai de vez em quando para fazer uma avaliação de acompanhamento.

O indicado é que essas atividades para as crianças com Síndrome de Down sejam de duração mais curta ou com vários intervalos durante a execução, por terem uma resistência cardiorrespiratória menor, com as pausas, o rendimento acaba sendo  melhor.

O esporte vai ajudar a potencializar habilidades, como por exemplo, coordenação motora, o ganho da força no tônus muscular, além da interação com outras crianças. Uma dica aos papais e mamães é dar atenção ao que seu filho gosta ou ir fazendo aulas experimentais até chegar na que ele mais se adapta. Essa tem que ser uma experiência boa para a criança e não um sacrifício que pode causar um comportamento resistente por parte dela.

O Chico pratica a natação, escolhemos essa atividade porque ele é alérgico e a natação ajuda em questões respiratórias. Ele já está na natação desde quando tinha um ano de idade e percebemos muita diferença, foi um fator muito importante aliado a todas outras atividades que ele já faz.

As irmãs Maria Clara e Maria Antônia são parceiras nas aulas de natação e eles fazem uma farra na piscina com os professores.

O esporte vai ajudar a potencializar habilidades, como por exemplo, o ganho da força no tônus muscular, além da interação com outras crianças. Uma dica aos papais e mamães é dar atenção ao que seu filho gosta ou ir fazendo aulas experimentais até chegar na que ele mais se adapta. Essa tem que ser uma experiência boa para a criança e não um sacrifício que pode causar um comportamento resistente por parte dela.

É primordial o acompanhamento médico e o aval para qualquer atividade, para saber também quais são as opções mais recomendáveis e se a criança com Síndrome de Down apresenta instabilidade atlanto-axial ou outro problema que precisa ser considerado para a prática de esportes. 

Brincar para Aprender

 A cognição nada mais é do que o processo de adquirir conhecimento, e brincando é mais fácil para a criança absorver novas informações. Desde os comportamentos mais simples até os de maior complexidade as funções cognitivas estão presentes na aquisição do conhecimento.

Hoje vamos dar uma profundidade maior a esse assunto com inicio da série “Brincar para Aprender” aqui no Down é Up, fazendo uma análise percebemos que o nosso Chico teve resultados muito legais devido ás brincadeiras com as irmãs, as sessões de fisioterapia, o contato com os coleguinhas na escola e todo esse processo acelera muito o desenvolvimento de aprendizado dele, então pensamos em aprofundarmos esse assunto e toda semana falaremos sobre um tema que é uma função cognitiva. Ao todo serão nove temas, para compartilharmos com vocês curiosidades, aprendizados e nossa experiência com o Chico sobre os temas abordados. 


E dando inicio a essa série vamos começar com o tema “Memória”.
A memória é a capacidade de adquirir, armazenar e recuperar informações, ocorre pela formação de conexões pelos neurônios ou ligações de células nervosas no cérebro. Quando captamos informações através dos órgãos  visuais são encaminhadas ao córtex visual.
As crianças possuem uma memória seleta, nos primeiros meses de vida a criança consegue evocar o memória em sentimento, como por exemplo quando chora muito e quer colo o tempo todo, isso é  porque o bebê sente o calor do corpo da mãe e isso lembra os meses que esteve na barriga e ao sentir o calor provoca uma lembrança  familiar de bem estar e o estranhamento de um novo ambiente. Já por volta de um á três anos a criança vai aumentando a sua capacidade e aos quatro anos já consegue a guardar lembranças.
Nessa fase é muito importante estimular a memória com brincadeiras, jogos de tabuleiros e brinquedos educativos. Uma boa é explorar o olfato que é  um dos cinco sentidos que está mais próximo hibocampo, que é uma das estruturas que contribui para a fixação de memórias com longa duração. Isso é muito forte porque até hoje existem coisas que nos levam a nossa infância como por exemplo um cheirinho de bolo no forno, ou um doce, até mesmo o cheirinho da casa da vovô, então explorar isso para criar lembranças e fixar na memória infantil é um método muito funcional. 
A criança com Síndrome de down tem um défcit na concentração, e precisam de série de repetição maior do que as outras crianças para que consigam memorizar algo, por isso o acompanhamento e a atenção no desenvolvimento tem que ser dobrada. Seja nos movimentos ou até nas palavras, identificação de cores, expressões e etc. Tudo é necessários fazer varias vezes para que aos poucos a criança consiga ir criando essa associação na memória. É fundamental o acompanhamento de um médico para ajudar a família e o dia-a-dia na escola e em casa conta muito também. Usar os momentos em família com brincadeiras, cores, formas e diferentes texturas ajudam a criar sentimentos para a criança conseguir guardar aquela memória mais fácil. 

 
Tivemos muita preocupação com o Chico nesse sentido então procuramos toda ajuda possível para estimular a memória, e inclusive um método muito legal é  a aula de música para ajudar no desenvolvimento cognitivo, além de divertido as repetições e contato com os sons e instrumentos desperta curiosidades e o desenvolvimento é muito eficaz.

O contato com outras crianças é essencial, principalmente para as crianças com síndrome de down, é legal estimular brincadeiras em roda, duplas, ou algo que eles jogos de tabuleiros para incentivar que os grupo se unam e todos aprendam juntos.

Fora brincar com as irmãs o Chico vem se mostrando cada vez mais ativo nas brincadeiras com os colegas, esta interagindo bastante e fica muito animado. Mas nem sempre foi assim, antes ele ficava mais distante, e com nosso apoio e das professoras ele foi aos poucos sentindo mais confiança e ficando mais a vontade nas brincadeiras.

Buscar ajuda e conversar com outras mães e trocar experiências faz muita diferença no apoio que você pode oferecer para melhorar cada vez mais o desenvolvimento da criança, todo tipo de dica é apoio é válido para conseguir atingir resultados cada vez melhor para nossas crianças.


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